Funcionários da Fundação Casa, a antiga Febem, entraram em "estado de greve" neste sábado após assembleia realizada hoje na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa).

Uma nova assembleia geral está marcada para o dia 28 de maio, quando pode ser definida a greve geral da categoria. As principais reivindicações dos trabalhadores são 20% de reajuste salarial, maiores condições de segurança no trabalho, plano de cargos e salários. Em nota, o sindicato afirma que a categoria está cansada do "descaso da Fundação Casa e do governo paulista, que até o momento não sentou para negociar". A data base para as negociações era 1 de março.

Segundo o presidente do sindicato, Julio Alves, os funcionários da Fundação Casa elaboraram uma lista reivindicando melhorias em 55 itens. "Enviamos para o governo e para a fundação em fevereiro, mas ainda não tivemos nenhuma resposta", afirma Alves.

Ele explica que durante o estado de greve os funcionários continuam normalmente o trabalho e ainda não existem manifestações agendadas. "O estado de greve é como um alerta, caso não sejamos procurados para negociar devemos entrar em greve no final do mês", diz. A assessoria da Fundação Casa foi procurada para comentar o caso, mas não foi encontrada.