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PRF orienta os motoristas a não viajarem a Corumbá, MS

G1

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está orientando os motoristas a não viajarem para Corumbá, na região oeste de Mato Grosso do Sul, neste domingo (8), em razão da interdição da ponte sobre o rio Paraguai, na BR-262, que deixou isolado o município.

A ponte foi interditada preventivamente nesta manhã, depois que uma embarcação carregada com minério de ferro colidiu contra um dos pilares.

Para os motoristas que já estão na estrada em direção a Corumbá, a PRF pede que aguardem em outras localidades até a liberação da ponte.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal ainda não existe uma previsão para liberar a ponte. Todos os seus postos em Mato Grosso do Sul receberam o comunicado sobre a interdição para orientar os condutores.

Fila
Em cada um dos lados já existe aproximadamente um quilômetro de congestionamento. A fila de veículos só não é maior, segundo a PRF, porque alguns motoristas optaram por retornar.

A principal empresa de ônibus que faz a linha Campo Grande – Corumbá também foi comunicada.
Segundo a companhia, o último veículo partiu normalmente em direção à cidade que faz fronteira com a Bolívia às 15 horas. O próximo está previsto para às 17h30 e não exitem informações sobre possíveis cancelamentos.

Travessia
A ponte sobre o Rio Paraguai liga as cidades de Miranda e Corumbá. Ela tem 1.890 metros de comprimento e foi inaugurada em maio de 2001. Até então, a travessia era feira por meio de balsa, que foi desativada depois da inauguração.

Acidente
Após a colisão da embarcação na ponte, Corumbá, a terceira maior cidades de Mato Grosso do Sul, localizado na fronteira com a Bolívia a 444 quilômetros de Campo Grande, ficou isolada do resto do país, pelo menos por via terrestre.

Com a colisão, foi aberta, segundo a PRF, uma fenda de aproximadamente 25 centímetros. Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária, a empresa que opera com balsas de transporte de cargas na região e que poderia fazer a travessia dos veículos de um lado para outro do rio, disse que a embarcação não pode ser colocada em uso neste momento, porque alguns trechos na margem do rio estão assoreados.

A Estrada Parque, outra rota alternativa para evitar a BR-262 está alagada por causa das últimas chuvas.

Um engenheiro do consórcio que administra a ponte esta viajando de Campo Grande para o local para avaliar a real situação da estrutura.
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