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No lançamento do Sandero, Renault anuncia terceiro turno de fábrica

Auto Esporte

Enquanto as sul-coreanas Kia Motors e Hyundai pressionam a Peugeot e a Citroën, a francesa Renault está focada em dar dor de cabeça à Ford. Ao lançar o Novo Sandero, nesta terça-feira (10), o presidente da montadora do Brasil, Jean-Michel Jalinier, revelou que a meta da companhia é ter 8% de participação no mercado local até 2016, com 300 mil veículos comercializados. Atualmente, a Renault tem 5% e, segundo o executivo, vai fechar o ano com 5,5%, ainda em quinto lugar no ranking de marcas.

O caminho para atingir a meta já está traçado. Em Florianópolis, Jalinier anunciou o terceiro turno na fábrica de São José dos Pinhais (PR) -que ganhará mais 1 mil funcionários, sendo 700 operadores e 300 para cargos administrativos e de engenharia. E a linha 2012 do Sandero chega com novos itens de série, visual atualizado e preços menores (a partir de R$ 28,7 mil).

Diferentemente do sedã Fluence, lançado no início do ano, o Sandero foi totalmente desenvolvido para o mercado brasileiro e é a grande aposta da marca no país. A expectativa é vender cerca de 7 mil unidades por mês do modelo, ou 80 mil unidades por ano. "A Europa não terá este carro, mas vamos exportar para a América Latina", diz o executivo. O Sandero corresponde de 40% a 42% do total de vendas da marca no país.

O próximo lançamento para este ano é o utilitário esportivo Duster, projeto da divisão romena Dacia que será totalmente adaptado para o Brasil. De acordo com o presidente da Renault, houve uma grande preocupação para aumentar o índice de nacionalização de peças. O modelo contará com 65% de peças nacionais. O índice de nacionalização do Sandero é de 87%.
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