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Cinco anos após onda de ataques do PCC, mães que tiveram filhos assassinados fazem ato contra impunidade

Agência Brasil

Para lembrar os cinco anos dos ataques ocorridos em maio de 2006, que resultaram na morte de 493 pessoas (446 civis e 47 policiais), principalmente na Grande São Paulo, mulheres que tiveram filhos assassinados fazem hoje (12) um ato contra a impunidade na capital. A onda de crimes durou 20 dias – teve início em 12 de maio de 2006 - e foi atribuída aos confrontos entre integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que atua nos presídios paulistas, e agentes do Estado.

O grupo de mães lança às 14h, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o livro Do Luto à Luta - Mães de Maio. Em seguida, as mulheres falarão sobre a impunidade, cinco anos após os crimes. No final da tarde, as mães seguem em marcha, da sede do sindicato até a Praça da Sé, no centro da capital, onde participam de um ato ecumênico em homenagem aos mortos e desaparecidos nos crimes de maio.

Na última segunda-feira (9), um relatório elaborado pela Justiça Global, chamado São Paulo sob Achaque, apontou que a corrupção policial foi um dos fatores desencadeadores dos ataques de maio e que muitos dos crimes cometidos no período continuam sem solução. Um dos pedidos feitos pela organização não governamental é que a investigação sobre esses crimes seja federalizada.
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