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Notícias / Meio Ambiente

Radical, secretário defende que desmatadores deveriam perder terras

Da Redação - Lucas Bólico

“Se uma mãe não consegue cuidar dos seus filhos, o conselho tutelar pode retirar a guarda. Mas e se um produtor não consegue cuidar das suas terras, incendiando ou desmatando, o que deveria acontecer?”. A resposta para o raciocínio desenvolvido pelo secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Peixoto de Azevedo, Celso José, leva ao cerne de sua crítica ambiental: falta severidade na punição.

Peixoto de Azevedo é um dos municípios apontados como responsáveis pelo aumento nos índices de desmatamento em Mato Grosso. Na ótica do secretário, os produtores que desmatam ilegalmente deveriam ser punidos de forma exemplar para inibir novos crimes ambientais.

Os incêndios foram grandes no ano passado em Peixoto de Azevedo. “O tempo seco prolongado ajudou, mas muitos mal intencionados atearam fogo e os aproveitadores queimaram suas terras e não assumiram a culpa, dizendo que o fogo se alastrou. Fica difícil punir”, conta.

Setenta e cinco por cento da economia da cidade vem da agricultura e pecuária, de acordo com o secretário. Apenas 25% vem do comércio e uma nova onda de extração de minérios começa a se instalar e ganhar espaço na economia do município.
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