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Notícias / Ciência & Saúde

MCCE acusa Rede Globo de defender farmacêuticos

Da Redação - Marcos Coutinho

Numa inciativa inusitada, o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) acusa a Rede Globo de Televisão de de defender os lucros da indústria farmacêutica, considerada uma das mais fortes do mundo, e de perseguir o padre Renato Barth, que usa o método Bio Saúde para tratamento de diversas doenças. 

“Não há outra explicação. A Globo ficou dois meses produzindo a reportagem, que deve ir ao ar neste final de semana, ouvindo pessoas em todo o Brasil que pudessem ‘falar mal’ do tratamento do Bio Saúde e do padre Renato, o que interessa muito aos laboratórios", avalia o líder do movimento em Mato Grosso, Antonio Cavalcante Filho (o ‘Ceará’).

Segundo Cavalcante Filho, já se tem noticia de que existe multinacional querendo patentear o método, e "lucrar muito dinheiro com isso". Em nota enviada ao Olhar Direto, Ceará sugere que o teor das reportagens tem como fundo a defesa dos lucros da indústria farmacêutica

Consta da nota do MCCE que esta será a quinta vez o programa ‘Fantástico’, da TV Globo, vai exibir reportagem sobre o tema, e "mais uma vez deverá tentar desconstruir a imagem do padre Renato Barth, que ensina a técnica há cerca de 40 anos".

"E nesse período foram mais de trinta milhões de pessoas atendidas, e os ‘remédios’ utilizados são argila (barro) e plantas caseiras", diz o MCCE em outro trecho da nota enviada pela assessoria.

Segundo o dirigente do MCCE, “há informação que a reportagem do Fantástico irá ouvir pessoas que se dizem prejudicadas pelo tratamento do Bio Saúde.

"O problema é que elas não mostrarão seus nomes, nem seus rostos, um indício fortíssimo de perseguição ao padre Renato. Como a pessoa foi prejudicada e não quer se identificar, se oculta?”, questiona Ceará.

“Estão querendo criminalizar a medicina popular. É assim que age o capitalismo selvagem, que se interessa pelo lucro sem ética e despreza solenemente a vida. Principalmente dos pobres”, completa.

Metodologia - Através do método Bio Saúde, o padre Barth se vale apenas de plantas medicinais e argila para o tratamento e Cuiabá é principal centro de difusão desta técnica de medicina popular.

Histórico - O padre jesuíta Renato Barth mantém um centro de atendimento no Bairro Jardim Paraíso, em Cuiabá, e orienta pessoas de todo o Estado, sendo que em diversas outros municípios (Cáceres, Sinop, Lucas do Rio Verde, Alta Floresta etc.)

O método é difundido e amplamente aceito. O tratamento pelo Bio Saúde é muito simples: oferecer orientação sobre a correta alimentação e hábitos saudáveis de vida, aliados ao consumo de chás caseiros, como forma de equilibrar a energia corporal.

O religioso dá cursos do método Bio Saúde em diversos países da América Latina e África. É membro do Conselho de Ciência e Tecnologia de Moçambique, nomeado pelo ministro Massinge, dirigente local. Naquele país foi montado um centro de pesquisas, a 80 km de Maputo.

O objetivo do centro de pesquisas no continente africano é a completa erradicação da malária. Em cerca de cinco países foram treinadas pessoas pelo padre Renato Barth, e já estão aptas a fazer a orientação e difusão da técnica para o povo africano.

Aqui no Brasil, a presidenta Dilma Roussef comunicou ao religioso que o Ministério da Ciência e Tecnologia irá avaliar as cerca de 500 inovações (descobertas) para tratamentos alternativos propostas pelo Bio Saúde, com o uso de plantas medicinais, argila e urinoterapia, para eventual uso em grande escala.

Atualmente, segundo a nota do MCCE, a Embrapa já reconhece o uso de plantas medicinais para tratamento de diversas doenças.

Mesmo diante de um histórico de altruísmo (Barth foi premiado pela defesa dos direitos humanos), algumas entidades, instigadas pela TV Globo, tentam criminalizar o método do Bio Saúde.

"O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso chegou a representar criminalmente contra o padre Renato sob acusação de curandeirismo, todavia a justiça conclui pela atipicidade da conduta. O que significa que a difundir medicina popular não se constitui crime", avalia o líder do MCCE.

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