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Alemanha anuncia 2 bi de euros para incentivar carros elétricos
Auto Esporte
A chanceler alemã Angela Merkel deu detalhes nesta segunda-feira (16) do plano para que a Alemanha se torne líder mundial em carros elétricos e tenha 1 milhão de veículos do tipo rodando até 2020.
O governo deverá dobrar a ajuda para indústria, oferecendo 2 bilhões de euros (US$ 2,8 bi) até 2013 especialmente para pesquisa e desenvolvimento de baterias mais potentes, um passo essencial para resolver os dois maiores entraves para veículos elétricos atrairem compradores: performance pior que a dos motores a combustão e alto custo.
Na frota atual de 40 milhões de veículos na Alemanha, apenas 2 mil a 3 mil carros elétricos estão registrados. Nesta segunda, Merkel voltou a afirmar que o país tem potencial para chegar aos 6 milhões de elétricos nas ruas em 2030. Ela já havia mencionado as metas em pronunciamento semanal, no último sábado (14).
Nesta segunda, no entanto, a chanceler disse que vetou a ideia de o governo subsidiar parte do custo dos veículos. "Premiar [o consumidor] pela compra não é a resposta certa", explicou. Mas o Estado deverá tentar incentivar a aquisição de elétricos de outras formas. Merkel disse que carros que emitam menos de 50 gramas de CO2 por quilômetro -algo que nenhum movido a gasolina consegue atingir- será isento de imposto por dez anos. Ela prometeu ainda reformar o sistema de taxas cobradas das lojas para tornar a venda de elétricos mais vantajosa.
Outra ideia é permitir que esses veículos usem faixas exclusivas para ônibus, além de oferecer estacionamento e abastecimento grátis em alguns pontos. O governo alemão também deverá trocar 10% de sua frota por veículos elétricos alugados ou comprados.
Economia também ganha
Merkel diz que não será fácil para a Alemanha atingir a meta de liderança mundial, uma vez que há fabricantes estrangeiros mais avançados na tecnologia. Além do lado ambiental, o plano de expandir carros elétricos no país é considerado positivo pelo lado econômico não só no sentido de deixar a Alemanha menos dependente de combustível importado, mas também de proteger a indústria automobilística, um dos pilares da economia local.
A federação de indústrias elétricas defende que as baterias dos carros também devam ser fabricadas na Alemanha, para garantir o emprego em toda a cadeia produtora.
A federação automotiva da Alemanha (VDA) anunciou que os carros elétricos serão destaque da edição deste ano do Salão de Frankfurt, um dos mais importantes do mundo, que acontece de 15 a 25 de setembro. Entre as montadoras alemãs, a Volkswagen teria planos de lançar um carro elétrico em 2013, assim como a BMW. A Daimler poderá lançar ainda neste ano a versão elétrica do Smart, já vista como protótipo em salões, assim como uma versão do tipo para o Mercedes Classe A.
O governo deverá dobrar a ajuda para indústria, oferecendo 2 bilhões de euros (US$ 2,8 bi) até 2013 especialmente para pesquisa e desenvolvimento de baterias mais potentes, um passo essencial para resolver os dois maiores entraves para veículos elétricos atrairem compradores: performance pior que a dos motores a combustão e alto custo.
Na frota atual de 40 milhões de veículos na Alemanha, apenas 2 mil a 3 mil carros elétricos estão registrados. Nesta segunda, Merkel voltou a afirmar que o país tem potencial para chegar aos 6 milhões de elétricos nas ruas em 2030. Ela já havia mencionado as metas em pronunciamento semanal, no último sábado (14).
Nesta segunda, no entanto, a chanceler disse que vetou a ideia de o governo subsidiar parte do custo dos veículos. "Premiar [o consumidor] pela compra não é a resposta certa", explicou. Mas o Estado deverá tentar incentivar a aquisição de elétricos de outras formas. Merkel disse que carros que emitam menos de 50 gramas de CO2 por quilômetro -algo que nenhum movido a gasolina consegue atingir- será isento de imposto por dez anos. Ela prometeu ainda reformar o sistema de taxas cobradas das lojas para tornar a venda de elétricos mais vantajosa.
Outra ideia é permitir que esses veículos usem faixas exclusivas para ônibus, além de oferecer estacionamento e abastecimento grátis em alguns pontos. O governo alemão também deverá trocar 10% de sua frota por veículos elétricos alugados ou comprados.
Economia também ganha
Merkel diz que não será fácil para a Alemanha atingir a meta de liderança mundial, uma vez que há fabricantes estrangeiros mais avançados na tecnologia. Além do lado ambiental, o plano de expandir carros elétricos no país é considerado positivo pelo lado econômico não só no sentido de deixar a Alemanha menos dependente de combustível importado, mas também de proteger a indústria automobilística, um dos pilares da economia local.
A federação de indústrias elétricas defende que as baterias dos carros também devam ser fabricadas na Alemanha, para garantir o emprego em toda a cadeia produtora.
A federação automotiva da Alemanha (VDA) anunciou que os carros elétricos serão destaque da edição deste ano do Salão de Frankfurt, um dos mais importantes do mundo, que acontece de 15 a 25 de setembro. Entre as montadoras alemãs, a Volkswagen teria planos de lançar um carro elétrico em 2013, assim como a BMW. A Daimler poderá lançar ainda neste ano a versão elétrica do Smart, já vista como protótipo em salões, assim como uma versão do tipo para o Mercedes Classe A.