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Após quebrar jejum, Peixe se esbalda e sonha reconquistar a América

Globo Esporte

Um Peixe faminto por títulos. Insaciável, na definição do lateral-esquerdo Léo. Uma geração de santistas que amargou 18 anos sem títulos de expressão agora se esbalda. De 2002 para cá, o Santos não passou mais do que duas temporadas sem conquistar um troféu. Foram dois Campeonatos Brasileiros (2002 e 2004), uma Copa do Brasil (2010) e quatro Campeonatos Paulistas (2006, 2007, 2010 e 2011).

Falta, porém, o maior de todos. O mais cobiçado título das Américas. A Taça Libertadores. Nesta quarta-feira, a partir das 22h, contra o Once Caldas-COL, no Pacaembu, o Alvinegro Praiano tentará avançar às semifinais da competição. E é essa fartura de títulos – o time ainda comemora o Paulistão conquistado no último domingo – que faz jogadores e o técnico Muricy Ramalho a acreditarem que o time pode, sim, conquistar a América mais uma vez (foi bicampeão em 1962 e 63).

- Conquistamos muita coisa de 2002 para cá. O time está insaciável, querendo mais. E temos um treinador que não deixa nossa guarda baixar, que quer sempre vencer – afirma o lateral-esquerdo Léo, um dos símbolos da retomada do Peixe, o santista que mais conquistou títulos depois da Era Pelé (bicampeão brasileiro, em 2002 e 2004; bicampeão paulista, em 2010 e 2011; e campeão da Copa do Brasil de 2010).

Muricy Ramalho chegou ao clube a pouco mais de um mês e já percebeu essa volúpia santista. Logo em seu início, o treinador tetracampeão brasileiro já levantou o Paulistão. Agora, busca um título inédito em seu currículo.

- O Santos se acostumou a ser campeão novamente. São muitos títulos conquistados nos últimos anos. Ou seja, é um time que está acostumado a decidir, que suporta pressão. Domingo, conquistamos o Paulista jogando bem e ganhando de um time muito forte (Corinthians). Estamos no caminho certo, passando de fase e convencendo, o que é mais importante.

O técnico lembra que, desde que chegou, disputou 11 jogos pelo Santos. Apenas dois deles (contra Americana e Paulista, ambos pelo Paulistão) não foram decisivos. Os outros nove valiam sobrevivência: cinco pela Taça Libertadores e quatro pelo Paulistão.

- É muito jogo decisivo de uma vez só e, claro, isso pesa, causa um desgaste, estresse. Mas estou conversando muito com os atletas. O que conseguimos até agora não adianta nada. Temos de pensar na frente, em buscar mais. É assim que eu trabalho.
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