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Mudanças deixam Avenida Paulista sem identidade

G1

A Avenida Paulista, considerada a mais famosa e a mais importante da capital, sofreu várias mudanças feitas ao longo dos anos que a deixaram sem um padrão estético. O principal cartão postal da capital, no entanto, guarda o seu charme.

A avenida que durante mais de um século tem sido símbolo da economia e da grandiosidade de São Paulo. Mas a primeira imagem do marco zero da avenida, a Praça Oswaldo Cruz, não é tão grandiosa. O chafariz no meio da praça só tem uma lâmina de água suja. Os engraxates trabalham, almoçam, frequentam a praça todos os dias. Eles dividem espaço com quem passa com pressa ou faz da praça a sua casa.

Os anos passam e cada governo tenta dar uma cara à Paulista. As lixeiras foram padronizadas e todas deveriam ser quadradas, de concreto. Porém, a gente encontra variações de formas e de materiais. O mesmo acontece com as floreiras, que são distribuídas irregularmente ao longo da via.

Os pontos de ônibus também são todos iguais e têm com o mesmo problema: tornaram-se pequenos e insuficientes para quantidade de pessoas que precisam de transporte coletivo.

A sinalização, que é igual na avenida inteira, funciona bem. As calçadas que foram modificadas há três anos facilitam o acesso, mas ainda apresentam alguns problemas para os deficientes. Elas também não seguem um padrão ao longo da via.

Os prédios, que podem ser vistos de longe, são a marca registrada da avenida. A forma segue o desejo de quem os construiu, mas a arquitetura dos imóveis nem sempre agradam.

Inaugurado no fim da década de 70, o Masp nunca passa despercebido em meio aos arranha-céus: a maior novidade da época ainda é a cara de São Paulo.

Enquanto a Paulista não tem novas mudanças, a enorme avenida continua ganhando novos elementos. O último foi uma nova iluminação, que foi aprovado pelos paulistanos.

Investimentos

O secretario das subprefeituras, Ronaldo Carmargo, disse que a Paulista é a avenida que mais recebe investimentos na capital e que a prefeitura vem trabalhando para melhorá-la. “Em termos de gestão, a manutenção da paulista, nós gastamos aproximadamente R$ 500 mil por mês. São R$ 6 milhões por ano. A Paulista continuará sendo o foco de muita atenção na gestão da manutenção. Agora, o básico de infraestrutura foi feito e muito bem feito”, declarou o secretário das subprefeituras, Ronaldo Camargo.

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