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Remédio vital deve ser liberado mais rápido que cosmético, diz Padilha

G1

O ministro da Saúde Alexandre Padilha defendeu nesta terça-feira (24) o papel da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para facilitar a liberação de remédios e equipamentos vitais. "É preciso ter um 'fluxo prioritário' de medicamentos, equipamentos e insumos", disse o ministro, que compareceu à abertura de uma feira internacional na área médica em São Paulo.

O evento também contou com as presenças do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano.

Padilha elogiou a recente admissão de Brabano ao posto máximo da agência e lembrou o compromisso com a aprovação prioritária para remédios importantes à população. "Um cosmético não pode ser vendido com a mesma velocidade que um medicamento para tuberculose", disse o ministro.

Defendendo a ideia de desonerar a saúde no país, Padilha negou que essa medida esteja necessariamente ligada à reforma tributária a ser apresentada pelo governo Dilma Rousseff. "Nosso objetivo é estabelecer medidas diretamente com o setor, como financiamentos por meio do BNDES, da Finep", afirmou o ministro.

"Queremos discutir a questão tributária. Recentemente, conseguimos reduzir em 48% o custo para aquisição de um remédio quimioterápico, em parte por conta da redução de ICMS", lembrou Padilha.

Vacinas
Durante o evento, o ministro da Saúde também destacou a posição do Brasil na fabricação de vacinas, citando o fato de que 96% das doses em circulação no país foram produzidas em solo nacional. "O Brasil pode assumir uma posição de destaque na área de construção de vacinas. Podemos produzir, por exemplo, para os milhões de africanos que não têm acesso [às imunizações]", completou Padilha.
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