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Notícias / Meio Ambiente

Dilmar suspeita que operação seja retaliação ao Código Florestal

Da Redação - AM

O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) criticou a ação ostensiva da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e do Ibama na região, afirmando que a presença do policiamento causa insegurança a população e gera desaquecimento do comércio. Ele esteve em Sinop na quarta-feira (25), onde acompanhou o início da campanha “desmatamento ilegal zero”, lançada pelo governadoor Silval Barbosa e a  ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira.

Representante da região norte no parlamento mato-grossense, Dal’Bosco posicionou-se contrário a devastação ilegal da floresta afirmando que essas ações podem resultar em punições e boicotes a agricultura mato-grossense, mas lembrou que os dados apresentados pelo Ibama para justificar a operação são irreais.

“Provamos à ministra que, de 2004 a 2010 tivemos uma redução de 93% na devastação ilegal, graças à ação intensiva do governo. Esses números apresentados estão equivocados. Segundo a própria ministra afirmou, a redução foi tanta, que qualquer acréscimo na devastação pode impactar de forma negativa”, questionou Dilmar. 
 
Ainda criticando  a ação  ostensiva dos órgãos federais no Norte do Estado, Dal Bosco disse  que  Mato Grosso enfrenta muitos problemas com o tráfico de drogas e com a prostituição infantil para os quais o governo federal fecha os olhos, e agora, baseado em dados irreais, destaca centenas de homens para fiscalização de seis municípios. "Questionei com a ministra se isso não era retaliação a aprovação no novo Código Florestal”, indagou Dilmar.

O democrata isentou a classe produtiva de qualquer responsabilidade pela devastação ilegal, afirmando que o Zoneamento Socioeconômico Ecológico e o novo Código Florestal darão segurança jurídica a eles, cujo único problema é quanto à consolidação de áreas já abertas.

Com informações da assessoria.
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