Imprimir

Notícias / Esportes

Mano abre o jogo: Seleção, Neymar, Ronaldinho, Ganso... e muito mais

G1

Ele fala pausadamente. Mede cada resposta, fitando, com os olhos tremendamente azuis, o olhar do interlocutor. Preparo. Método. Luiz Antônio Vencker Menezes transpira método. E transmite preparo. Há sete anos, nem em seus sonhos mais destemidos ele imaginaria estar onde está. Não imaginaria que seu apelido - Mano - estaria na boca de cada brasileiro. Que seu olhar compenetrado se espalharia por jornais do país inteiro. Mas Mano Menezes chegou - e como chegou.

Dedicado, compenetrado e direto - o treinador, que assumiu a Seleção Brasileira após a derrota na África do Sul, renovou a Seleção em diversos sentidos. Jogadores, estilo, hábitos - tudo mudou. As semelhanças entre a era Dunga e a era Mano começam e terminam no sotaque. São dez meses de trabalho - e dois amistosos antes da primeira competição oficial. Holanda, no dia 4 de junho, no Serra Dourada, em Goiânia, e Romênia, no dia 7, no Pacaembu, em São Paulo, são aperitivos para o primeiro grande teste de Mano: a Copa América.

Para falar desses dez meses - e do que vem pela frente, o treinador recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM em seu condomínio na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Num dia de céu azul, um elegante Mano de camisa azul falou sobre Neymar, Paulo Henrique Ganso, Kaká, Conca, Ronaldinho, Copa América, adversários, Dunga, preparação, futebol bonito etc. A entrevista, que foi realizada antes da primeira rodada do Campeonato Brasileiro, será publicada em três partes. A primeira você pode conferir a partir de agora:

MANO MENEZES: Em relação ao Ronaldinho, existe um entendimento geral de que esse não é o momento. Se ele vai voltar a ter o momento, isso vai depender única e exclusivamente do Ronaldinho. E como a expectativa da chegada dele ao Flamengo foi bastante grande, o torcedor ainda não está satisfeito com o resultado final. Ali na frente, ele pode ficar mais satisfeito com o resultado final, aí ele pode querer o Ronaldinho na Seleção e provavelmente, se essas questões todas mudarem, o técnico também vai querer. Sinceramente, não sou cobrado com veemência para que convoque esse ou aquele. As pessoas estão entendendo que o trabalho é coerente. Sempre tem aquele torcedor mais apaixonado que pede o seu jogador na Seleção Brasileira e acho isso positivo. Mas as pessoas estão vendo o trabalho com o respeito que eu gostaria.

Ele fala pausadamente. Mede cada resposta, fitando, com os olhos tremendamente azuis, o olhar do interlocutor. Preparo. Método. Luiz Antônio Vencker Menezes transpira método. E transmite preparo. Há sete anos, nem em seus sonhos mais destemidos ele imaginaria estar onde está. Não imaginaria que seu apelido - Mano - estaria na boca de cada brasileiro. Que seu olhar compenetrado se espalharia por jornais do país inteiro. Mas Mano Menezes chegou - e como chegou.

Dedicado, compenetrado e direto - o treinador, que assumiu a Seleção Brasileira após a derrota na África do Sul, renovou a Seleção em diversos sentidos. Jogadores, estilo, hábitos - tudo mudou. As semelhanças entre a era Dunga e a era Mano começam e terminam no sotaque. São dez meses de trabalho - e dois amistosos antes da primeira competição oficial. Holanda, no dia 4 de junho, no Serra Dourada, em Goiânia, e Romênia, no dia 7, no Pacaembu, em São Paulo, são aperitivos para o primeiro grande teste de Mano: a Copa América.

Para falar desses dez meses - e do que vem pela frente, o treinador recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM em seu condomínio na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Num dia de céu azul, um elegante Mano de camisa azul falou sobre Neymar, Paulo Henrique Ganso, Kaká, Conca, Ronaldinho, Copa América, adversários, Dunga, preparação, futebol bonito etc. A entrevista, que foi realizada antes da primeira rodada do Campeonato Brasileiro, será publicada em três partes. A primeira você pode conferir a partir de agora:

MANO MENEZES: Em relação ao Ronaldinho, existe um entendimento geral de que esse não é o momento. Se ele vai voltar a ter o momento, isso vai depender única e exclusivamente do Ronaldinho. E como a expectativa da chegada dele ao Flamengo foi bastante grande, o torcedor ainda não está satisfeito com o resultado final. Ali na frente, ele pode ficar mais satisfeito com o resultado final, aí ele pode querer o Ronaldinho na Seleção e provavelmente, se essas questões todas mudarem, o técnico também vai querer. Sinceramente, não sou cobrado com veemência para que convoque esse ou aquele. As pessoas estão entendendo que o trabalho é coerente. Sempre tem aquele torcedor mais apaixonado que pede o seu jogador na Seleção Brasileira e acho isso positivo. Mas as pessoas estão vendo o trabalho com o respeito que eu gostaria.
Imprimir