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Patrocinadores da Fifa se mostram preocupados com a crise na entidade

Globo Esporte

A Adidas e a Coca-Cola, dois dos principais patrocinadores da Fifa, demonstraram preocupação com os escândalos dos últimos dias envolvendo a entidade. No último domingo, Jack Warner, presidente da Concacaf, e Mohamed bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol, foram suspensos pelo Comitê de ética do organismo por terem participado de um esquema de corrupção para compra de votos para eleição da Fifa durante um encontro no Caribe.

Após o parecer, Jack Warner, que havia prometido um “tsunami” na Fifa, revelou que Joseph Blatter também teria comprado votos para sua reeleição e que Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, sugeriu que a Copa do Mundo de 2022 havia sido comprada por Bin Hammam.

As duas empresas dizem que essas denúncias devem parar o quanto antes.

- Essas alegações tiram o foco do esporte. Nós temos a expectativa total de que a Fifa resolva essa situação de uma maneira completa - disse um porta-voz da Coca-Cola em declarações publicadas pelo jornal britânico “The Guardian”.

- A Adidas goza de uma longa parceira com a Fifa que nós estamos querendo prosseguir. Adidas será o patrocinador oficial da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Posto isso, o teor negativo do debate público em torno da Fifa não é bom para o futebol e também para a Fifa e seus parceiros - concluiu o comunicado da empresa de materiais esportivos.
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