Notícias / Cidades
Desmontada quadrilha que desviava soja
Da Redação/Com Assessoria
Uma quadrilha de desvio de caminhões com cargas de grãos de soja foi desmontada na semana passada pela Polícia Judiciária Civil. Cinco pessoas foram presas e cerca de 80 toneladas de soja foram recuperadas em uma fazenda do município de Alto Garças (357 km ao Sul) durante a operação “Caminhão Fantasma”. Três dos presos foram autuados em flagrante na madrugada de sábado (04.04), na cidade de Alto Garças por policiais civis e militares de Alto Taquari (479 km ao Sul). Deve ser preso ainda, um sexto integrante apontado como o chefe do esquema.
Estão presos Alan Paes Teixeira, Wesley Borges de Oliveira e Vilmário Ramos de Oliveira. Este dois últimos trabalhavam no terminal de transporte de uma multinacional, instalada em Alto Taquari, que atua no serviço de logística de transporte de cargas.
A quadrilha começou a ser desmontada na quinta-feira (02.04) passada com prisão do motorista Valdenir Pereira Neres e Elias Olegário da Silva. Conforme o delegado João Ferreira Borges Filho, titular da delegacia municipal de Alto Taquari (479 km ao Sul), o esquema consistia em desviar caminhões com os grãos antes de chegarem à empresa de logística. Para isso um dos presos, o Elias Olegário, oferecia dinheiro aos motoristas para desviarem a carga e subornava funcionários da empresa que fraudavam documentos de entrada dos caminhões. Os grãos eram posteriormente revendidos.
Documentos apreendidos mostram a entrada dos caminhões, porém, no pátio de descarga não constam à carga e nem que o veículo teria passado pelo setor. Cerca de 18 caminhões com 40 toneladas de grãos, cada, teriam sido desviados da multinacional, num período de 8 meses, deixando um prejuízo de mais de R$ 6 milhões/ano a empresa. Até o momento, a polícia comprovou R$ 600 milhões em fraude do desvio de apenas 2 caminhões.
“Nos documentos, os caminhões ficavam 5 minutos no terminal de cargas e na verdade permanecem horas, devido o volume de cargas descarregados todos os dias”, explica o delegado João Ferreira, como funcionava a fraude nos documentos.
O delegado informou ainda, que a justiça autorizou o bloqueio e o sequestro de R$ 70 mil da conta bancária de Elias Olegário.
Os cinco presos vão responder por formação de quadrilha, estelionato e outras fraudes. Participaram das prisões policiais militares de Alto Garça e Alto Taquari.
LIGAÇÃO - Em Rondonópolis, a prisão de quatro pessoas no mês passado pode estar relacionada ao mesmo esquema de desvio de grãos. O motorista Ronaldo Martins Simões, 39, simulou ter sido vítima de um assalto, supostamente, ocorrido entre os dias 17 e 18 de março. Ele transportava 37 toneladas de soja na carreta tomada no assalto forjado. O motorista disse à polícia que havia sido libertado do cativeiro próximo a Rondonópolis no dia 18. Os policiais estranharam, pois a carreta já havia sido localizada pela delegacia de Pedra Preta no dia 17 de março.
O caso é investigado pelo delegado Claudinei Lopes, da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do município.
Estão presos Alan Paes Teixeira, Wesley Borges de Oliveira e Vilmário Ramos de Oliveira. Este dois últimos trabalhavam no terminal de transporte de uma multinacional, instalada em Alto Taquari, que atua no serviço de logística de transporte de cargas.
A quadrilha começou a ser desmontada na quinta-feira (02.04) passada com prisão do motorista Valdenir Pereira Neres e Elias Olegário da Silva. Conforme o delegado João Ferreira Borges Filho, titular da delegacia municipal de Alto Taquari (479 km ao Sul), o esquema consistia em desviar caminhões com os grãos antes de chegarem à empresa de logística. Para isso um dos presos, o Elias Olegário, oferecia dinheiro aos motoristas para desviarem a carga e subornava funcionários da empresa que fraudavam documentos de entrada dos caminhões. Os grãos eram posteriormente revendidos.
Documentos apreendidos mostram a entrada dos caminhões, porém, no pátio de descarga não constam à carga e nem que o veículo teria passado pelo setor. Cerca de 18 caminhões com 40 toneladas de grãos, cada, teriam sido desviados da multinacional, num período de 8 meses, deixando um prejuízo de mais de R$ 6 milhões/ano a empresa. Até o momento, a polícia comprovou R$ 600 milhões em fraude do desvio de apenas 2 caminhões.
“Nos documentos, os caminhões ficavam 5 minutos no terminal de cargas e na verdade permanecem horas, devido o volume de cargas descarregados todos os dias”, explica o delegado João Ferreira, como funcionava a fraude nos documentos.
O delegado informou ainda, que a justiça autorizou o bloqueio e o sequestro de R$ 70 mil da conta bancária de Elias Olegário.
Os cinco presos vão responder por formação de quadrilha, estelionato e outras fraudes. Participaram das prisões policiais militares de Alto Garça e Alto Taquari.
LIGAÇÃO - Em Rondonópolis, a prisão de quatro pessoas no mês passado pode estar relacionada ao mesmo esquema de desvio de grãos. O motorista Ronaldo Martins Simões, 39, simulou ter sido vítima de um assalto, supostamente, ocorrido entre os dias 17 e 18 de março. Ele transportava 37 toneladas de soja na carreta tomada no assalto forjado. O motorista disse à polícia que havia sido libertado do cativeiro próximo a Rondonópolis no dia 18. Os policiais estranharam, pois a carreta já havia sido localizada pela delegacia de Pedra Preta no dia 17 de março.
O caso é investigado pelo delegado Claudinei Lopes, da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do município.