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Notícias / Ciência & Saúde

Estudantes e agentes de saúde saem às ruas no Dia Internacional sem Tabaco

Da Assessoria

A terça-feira (31) reuniu na rua Fernando Corrêa, umas das mais movimentadas da cidade, dezenas de funcionários do Departamento de Saúde Municipal e alunos do curso de enfermagem da Universidade de Cuiabá, campus de Rondonópolis. Os profissionais abordaram pedestres e motoristas em um pit-stop alertando para a importância de se largar o vício do cigarro. A parada perdurou grande parte da manhã e por meio de panfletagem a população foi esclarecida não só dos males, mas quanto à lei que restringe a prática do fumo.

O dia 31 de maio é no mundo um marco na incessante luta contra o tabaco. Desde 1987, a Organização Mundial da Saúde – OMS instituiu o dia no calendário para que possa ser levada a tona a discussão sobre as consequências devastadoras do fumo, que atualmente, segundo a própria OMS mata cinco milhões de pessoas por ano no planeta.

E um novo dado também assusta quanto aos fumantes passivos. Pessoas que não têm a prática de fumar, mas que por convivência acabam tendo contato com a fumaça, este grupo específico também vem aumentando seus números de óbitos por doenças e complicações oriundas do tabaco. Estimou-se em recente pesquisa que 600 mil pessoas morrem no mundo anualmente neste caso.

O pit-stop de hoje em Rondonópolis é mais uma mobilização no dia 29 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, de tornar público um trabalho que na verdade ocorre o ano todo. A técnica responsável pelo programa municipal de oncologia e controle ao tabagismo, Priscila Duarte, é quem confirma esta realidade “A cidade possui nove unidades credenciadas, onde cinco atuam diretamente no combate ao tabagismo” afirma.

Munidos de palestras e ações preventivas os departamentos de saúde buscam diversas parcerias como foi a de hoje com os alunos da Unic, a conscientização para já fumantes largar o vício é um foco, no entanto a prevenção argumentativa a jovens que ainda não começaram a fumar é uma linha fundamental, que pode tornar a realidade em um futuro com números um pouco menos preocupantes.
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