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Ônibus circulam com 95% da frota na região do ABC, diz EMTU
G1
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) informou no início da tarde desta sexta-feira (3) que 95% dos ônibus circulavam pelas cidades da região do ABC, após a greve de motoristas e cobradores. O Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC anunciou na manhã desta sexta o fim da paralisação, que começou na quarta (1º).
A expectativa é que, no horário de maior movimento nesta tarde, todos os ônibus estejam disponíveis. Em relação aos trólebus, 104 ônibus faziam no início desta tarde o percurso do corredor entre São Mateus até Jabaquara, o que representa 70% da frota. No terminal de ônibus de Santo André, a situação é diferente da encontrada nos outros dias. Ônibus circulam em todas as plataformas após o anúncio do fim da greve.
Em São Bernardo do Campo, os passageiros encontraram dificuldades em pegar os ônibus nesta manhã. Na Avenida Pereira Barreto, uma das principias ligações entre São Bernardo e Santo André, o motorista precisava de paciência por volta das 9h. A impressão era que muita gente resolveu tirar o carro da garagem e não contar com o transporte público. Nos pontos, passageiros reclamavam. “Está demorando muito. E, quando vem, chega lotado”, relatou uma passageira.
O fim da greve foi anunciado pela direção do sindicato diante da determinação da Justiça de multar a categoria em R$ 200 mil por dia caso eles não mantivessem 80% dos ônibus em circulação. Mesmo com a decisão, as plataformas ainda ficaram vazias durante a manhã no terminal de São Bernardo.
Assembleia
A proposta de fim da paralisação não foi colocada em votação durante assembleia realizada nesta manhã na frente da sede do sindicato, em Santo André. A direção pediu que a categoria voltasse ao trabalho diante das determinações feitas pela Justiça. O diretor de imprensa do sindicato, Marcos Antônio Aleixo, que conduziu a assembleia, afirmou que é hora de recuar.
“É melhor voltar ao trabalho porque a gente sabe que os empresários iriam jogar pesado com os trabalhadores”, afirmou. Segundo Aleixo, a proposta não foi colocada em votação porque a própria diretoria não a considera satisfatória. “A proposta vem do tribunal e nem a diretoria aceita. É uma proposta muito mais baixa do que a que tínhamos conversado com os empresários”.
O posicionamento dos diretores do sindicato irritou um grupo que abandonou a assembleia. O motorista Edvaldo Pereira Barbosa, de 25 anos, que trabalha em Mauá, considerou péssima a proposta. “Eles empurraram goela abaixo a proposta. Nós não tivemos opção. O certo era a gente continuar com a greve, mas não deram opção”, declarou.
CPTM e Metrô
Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que nos últimos dois dias cruzaram os braços, suspenderam nesta quinta-feira a paralisação e voltaram ao trabalho durante a noite. Os ferroviários, porém, permanecem em estado de greve, com a continuidade das negociações.
Os metroviários, por sua vez, aprovaram em assembleia realizada na noite desta quinta-feira a proposta salarial feita pelo Metrô e cancelaram o estado de greve. Os trabalhadores terão reajuste de 8% no salário e no vale alimentação. Inicialmente, os metroviários pretendiam aumento salarial de 10,79%.
A expectativa é que, no horário de maior movimento nesta tarde, todos os ônibus estejam disponíveis. Em relação aos trólebus, 104 ônibus faziam no início desta tarde o percurso do corredor entre São Mateus até Jabaquara, o que representa 70% da frota. No terminal de ônibus de Santo André, a situação é diferente da encontrada nos outros dias. Ônibus circulam em todas as plataformas após o anúncio do fim da greve.
Em São Bernardo do Campo, os passageiros encontraram dificuldades em pegar os ônibus nesta manhã. Na Avenida Pereira Barreto, uma das principias ligações entre São Bernardo e Santo André, o motorista precisava de paciência por volta das 9h. A impressão era que muita gente resolveu tirar o carro da garagem e não contar com o transporte público. Nos pontos, passageiros reclamavam. “Está demorando muito. E, quando vem, chega lotado”, relatou uma passageira.
O fim da greve foi anunciado pela direção do sindicato diante da determinação da Justiça de multar a categoria em R$ 200 mil por dia caso eles não mantivessem 80% dos ônibus em circulação. Mesmo com a decisão, as plataformas ainda ficaram vazias durante a manhã no terminal de São Bernardo.
Assembleia
A proposta de fim da paralisação não foi colocada em votação durante assembleia realizada nesta manhã na frente da sede do sindicato, em Santo André. A direção pediu que a categoria voltasse ao trabalho diante das determinações feitas pela Justiça. O diretor de imprensa do sindicato, Marcos Antônio Aleixo, que conduziu a assembleia, afirmou que é hora de recuar.
“É melhor voltar ao trabalho porque a gente sabe que os empresários iriam jogar pesado com os trabalhadores”, afirmou. Segundo Aleixo, a proposta não foi colocada em votação porque a própria diretoria não a considera satisfatória. “A proposta vem do tribunal e nem a diretoria aceita. É uma proposta muito mais baixa do que a que tínhamos conversado com os empresários”.
O posicionamento dos diretores do sindicato irritou um grupo que abandonou a assembleia. O motorista Edvaldo Pereira Barbosa, de 25 anos, que trabalha em Mauá, considerou péssima a proposta. “Eles empurraram goela abaixo a proposta. Nós não tivemos opção. O certo era a gente continuar com a greve, mas não deram opção”, declarou.
CPTM e Metrô
Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que nos últimos dois dias cruzaram os braços, suspenderam nesta quinta-feira a paralisação e voltaram ao trabalho durante a noite. Os ferroviários, porém, permanecem em estado de greve, com a continuidade das negociações.
Os metroviários, por sua vez, aprovaram em assembleia realizada na noite desta quinta-feira a proposta salarial feita pelo Metrô e cancelaram o estado de greve. Os trabalhadores terão reajuste de 8% no salário e no vale alimentação. Inicialmente, os metroviários pretendiam aumento salarial de 10,79%.