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Presidente do TCE admite desgaste por aprovação das contas de Lutero

De Brasília - Marcos Coutinho

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Antonio Joaquim, admitiu que houve desgaste para a imagem da instituição por conta da polêmica aprovação das contas do ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Lutero Ponce (PMDB), sobre as quais pesavam graves irregularidaes.

"De fato foi desgastante para o Tribunal, mas foi uma decisão do colegiado que deve ser respeitada, acima de tudo", declarou o conselheiro, em entrevista concedida agora há pouco no programa Chamada Geral, da Mega FM (95,9 Mhz), ancorado por Lino Rossi e participações dos jornalistas Ramon Monteagudo (Midianews) e Marcos Coutinho (Olhar Direto).

Apesar de ter lamentado o desgaste da imagem do TCE, Antonio Joaquim ressalvou que a Corte de Contas analisa cerca de cinco mil processos por ano e eventuais divergências em um julgamento pode ser considerado normal, mesmo com a gravidade das irregularidades praticadas na gestão Lutero Ponce.

A principal irregularidade detectada pelos auditores do TCE foi o pagamento para empresas sem endereços fixos, ou seja, supostamente inexistentes e/ou fantasmas. Inicialmente, o voto do conselheiro Valter Albano tinha votado pela rejeição incondicional das contas de Lutero por causa dessa e outras irregularidades, mas a votação foi alterada em relato do conselheiro Humberto Bosaipo, que votou pela aprovação.

 
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