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Torcedores vão dar apoio, mas são barrados na porta da Academia

Gazeta Esportiva

Pouco antes do embarque a Recife, o elenco do Palmeiras ganhou um apoio extra para buscar um resultado positivo contra o Sport. Torcedores organizados compareceram na Academia de Futebol na tarde desta terça-feira e deram um voto de confiança ao time, que busca a reabilitação na Libertadores da América.

Cerca de 200 palmeirenses estiveram no CT do Alviverde. Contudo, não foram liberados para assistir o treino, fato que gerou insatisfação. O grupo assegura que tinha o aval do presidente Luiz Gonzaga Belluzzo para entrar no treino. Portanto, colocaram a culpa no principal desafeto: o técnico Wanderley Luxemburgo.

Para esfriar os ânimos, cerca de dez minutos antes da saída do ônibus para o Aeroporto de Cumbica, o goleiro Marcos foi até o portão principal da Academia e conversou com o representante dos torcedores. O arqueiro pediu desculpas aos palmeirenses.

"Não fomos informados da presença de vocês", discursou o camisa 12. "Vou conversar com o Wanderley e com a diretoria para marcarmos algo na semana que vem", emendou o pentacampeão mundial.

Com os gritos de "chega de besteira, eu acredito no elenco do Palmeiras", os torcedores deixaram clara a confiança em uma reviravolta na Libertadores. Porém, em caso de tropeço contra o Sport, os palmeirenses pediram a Marcos para que o elenco se mantenha concentrado nas decisões seguintes. No sábado, o Verdão inicia o confronto contra o Santos, pela semifinal do Paulistão.

Sem contato: Ao ser avisado sobre a presença os torcedores, o técnico Wanderley Luxemburgo demonstrou um certo desconforto ao falar sobre o assunto. Afinal, o treinador teve problemas no final do ano passado com membros de facções organizadas durante um embarque no Aeroporto de Congonhas.

"Eu não gostaria de falar sobre isso", despistou Luxemburgo ao ser questionado sobre o fato da torcida permanecer do lado de fora. Na sequência, ele mudou de discurso: "Quando eles vieram protestar no começo do ano, não entraram. Agora é a mesma coisa", emendou o treinador, que sequer chegou perto dos torcedores.
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