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Ponte de ferro do Coxipó é entregue à população cuiabana
Da Redação/Alline Marques
Após quase 3 anos em obra, a ponte de ferro do Coxipó foi entregue à população cuiabana que terá um motivo a mais para comemorar os 290 anos de Cuiabá, já que a ponte marca a histórica da Capital e representa um marco na economia do Estado, pois foi uma importante via por onde aconteceram as relações comerciais durante um longo período histórico.
O presidente da Associação Plantevida, Márcio Costa, foi o primeiro a fazer a solicitação para restauração da ponte de ferro, derrubada com a enchente de 1995. Em 1998, realizou uma gincana com mais de 4 mil moradores da região do Coxipó para reivindicar, novamente, a construção da ponte.
O ecologista Abel Nascimento contou que em 2006 apresentou o projeto para restauração da ponte, mas foi negado. Somente após a interferência do ex-deputado Carlos Brito é que a proposta foi aceita pelo governo do Estado.
O projeto foi acampado pelo ex-secretário de Estado de Cultura, João Carlos Vicente Ferreira, que em agosto de 2006 determinou a retirada dos ferros, que estavam retorcidos às margens do rio Cuiabá. Todo o ferro recolhido foi levado para uma metalúrgica que realizou o trabalho de restauração das peças, importadas da França.
Em tom de desabafo, Carlos Brito agradeceu ao governo por ter realizado a obra e entregue à sociedade a ponte de ferro e destacou que apesar de não estar em nenhum cargo político está sempre atuante, mais até que outros que ocupam cargos.
O secretário de Cultura, Paulo Pitaluga, relembrou a importância da ponte e fez um breve resgate histórico do monumento. “Foi esta Ponte de Ferro que colocou Cuiabá realmente pra fora, no cenário nacional em 1896, 1897. Ela representa muito mais que cultura, mas a verdadeira memória da cidade”, afirmou.
Já o vice-governador Silval Barbosa destacou que a ponte já era uma cobrança antiga dos moradores e o governo cumpriu com a promessa de devolver um dos mais importantes patrimônios do Estado.
“Não tem presente melhor de um Governo do que inaugurar obras. A Ponte de Ferro era uma cobrança antiga da população tradicional da capital. Queremos agradecer a todos os construtores que atuaram nesta ponte, sempre com muito carinho e dedicação, está muito bonito aqui”, comentou o vice-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa.
No dia 15, será realizado um evento em que reunirá a população coxiponense para conhecer como ficou a ponte e será prestada uma homenagem ao ex-secretário de Cultura, João Carlos. A festa será a partir das 17h, com a presença de grupos de Siriri, bandas de rasqueado e artistas regionais.
História
A construção da Ponte de Ferro foi concluída em 20 de junho de 1896, no governo de Antônio Corrêa da Costa. A estrutura metálica foi toda importada da França e o projeto da ponte obedecia ao mesmo sistema da Torre Eiffel.
A ponte foi um marco nas relações comerciais de Mato Grosso, viabilizando a entrada de capitais, mercadorias, técnicos e imigrantes europeus e era, desde então, o elo da emergente cidade de Cuiabá com o restante do país. A ponte já havia sido desativada desde 1984.
Marco histórico
Além da inauguração da ponte, o marco histórico da Comissão Rondon foi colocado no fim da ponte de ferro. A obra é do artista plástico Fredde Fogaça que venceu um concurso, no qual concorreu com outras 14 esculturas.
O marco faz referências a ícones culturais, ambientais, históricos, econômicos e sociais. Com 5 metros de altura, a obra traz na parte superior a forma do Centro Geodésico da América do Sul e nas laterais figuras de um bandeirante, um índio, a viola-de-cocho, símbolo da cultura mato-grossense e um disco de arado.
O presidente da Associação Plantevida, Márcio Costa, foi o primeiro a fazer a solicitação para restauração da ponte de ferro, derrubada com a enchente de 1995. Em 1998, realizou uma gincana com mais de 4 mil moradores da região do Coxipó para reivindicar, novamente, a construção da ponte.
O ecologista Abel Nascimento contou que em 2006 apresentou o projeto para restauração da ponte, mas foi negado. Somente após a interferência do ex-deputado Carlos Brito é que a proposta foi aceita pelo governo do Estado.
O projeto foi acampado pelo ex-secretário de Estado de Cultura, João Carlos Vicente Ferreira, que em agosto de 2006 determinou a retirada dos ferros, que estavam retorcidos às margens do rio Cuiabá. Todo o ferro recolhido foi levado para uma metalúrgica que realizou o trabalho de restauração das peças, importadas da França.
Em tom de desabafo, Carlos Brito agradeceu ao governo por ter realizado a obra e entregue à sociedade a ponte de ferro e destacou que apesar de não estar em nenhum cargo político está sempre atuante, mais até que outros que ocupam cargos.
O secretário de Cultura, Paulo Pitaluga, relembrou a importância da ponte e fez um breve resgate histórico do monumento. “Foi esta Ponte de Ferro que colocou Cuiabá realmente pra fora, no cenário nacional em 1896, 1897. Ela representa muito mais que cultura, mas a verdadeira memória da cidade”, afirmou.
Já o vice-governador Silval Barbosa destacou que a ponte já era uma cobrança antiga dos moradores e o governo cumpriu com a promessa de devolver um dos mais importantes patrimônios do Estado.
“Não tem presente melhor de um Governo do que inaugurar obras. A Ponte de Ferro era uma cobrança antiga da população tradicional da capital. Queremos agradecer a todos os construtores que atuaram nesta ponte, sempre com muito carinho e dedicação, está muito bonito aqui”, comentou o vice-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa.
No dia 15, será realizado um evento em que reunirá a população coxiponense para conhecer como ficou a ponte e será prestada uma homenagem ao ex-secretário de Cultura, João Carlos. A festa será a partir das 17h, com a presença de grupos de Siriri, bandas de rasqueado e artistas regionais.
História
A construção da Ponte de Ferro foi concluída em 20 de junho de 1896, no governo de Antônio Corrêa da Costa. A estrutura metálica foi toda importada da França e o projeto da ponte obedecia ao mesmo sistema da Torre Eiffel.
A ponte foi um marco nas relações comerciais de Mato Grosso, viabilizando a entrada de capitais, mercadorias, técnicos e imigrantes europeus e era, desde então, o elo da emergente cidade de Cuiabá com o restante do país. A ponte já havia sido desativada desde 1984.
Marco histórico
Além da inauguração da ponte, o marco histórico da Comissão Rondon foi colocado no fim da ponte de ferro. A obra é do artista plástico Fredde Fogaça que venceu um concurso, no qual concorreu com outras 14 esculturas.
O marco faz referências a ícones culturais, ambientais, históricos, econômicos e sociais. Com 5 metros de altura, a obra traz na parte superior a forma do Centro Geodésico da América do Sul e nas laterais figuras de um bandeirante, um índio, a viola-de-cocho, símbolo da cultura mato-grossense e um disco de arado.