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Notícias / Cidades

Delegado nega discussão entre dono do Adriano e vigia de banco

Da Redação - Alline Marques

O delegado titular de Homicídios e Proteção à Pessoa, Antônio Garcia, informou que as imagens do circuito interno da agência desmentem as informações de que haveria uma discussão entre o empresário Adriano Henrique Maricel de Campos e o segurança Alexandre Abílio de Farias, além disso, a vítima foi morta na saída e não quando tentava entrar no banco, conforme foi divulgado anteriormente por testemunhas.

“As imagens do banco mostram que quando ele (Adriano) entrou teria apontado o dedo (indicador) para alguém no sentido de intimidação, mas ninguém sabe para quem foi, porém não o mostra discutindo. Ele entrou no banco, passou pela porta giratória, foi aos caixas eletrônicos e fez os serviços bancários. Na saída, ele foi alvejado pelo segurança”, afirmou o delegado em entrevista ao Olhar Direto.

Garcia explicou também que não há histórico de discussão ou desentendimento entre o dono do Restaurante Adriano e o segurança, que tivesse motivado o crime. O vigilante trabalhava há cinco meses na empresa Brink e estava pelo mesmo tempo na agência Itaú, primeiro posto de Alexandre.

Ele explicou também que o vigia possuía autorização e carteira de segurança, portanto, estava habilitado a exercer a profissão, conforme exige a empresa.

Em nota, a assessoria do banco Itaú lamentou o ocorrido, informou que prestará apoio aos familiares da vítima e irá colaborar com as investigações. "O Itaú esta consternado com a fatalidade ocorrida em uma de nossas agências. O banco prestará apoio incondicional aos familiares da vítima e apoiará a Polícia e autoridades em todos os procedimentos necessários para esclarecimento dos fatos.”

A reportagem do Olhar Direto, tentou contato com a empresa Brinks, mas não obteve êxito.

Atualizada às 19h50/ Atualizada às 20h10
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