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Circuito CAIXA 2011 reúne duas gerações de fundistas
Da Assessoria
Duas gerações de fundistas estão na disputa do Circuito de Corridas CAIXA 2011. De um lado, o baiano Giomar Pereira, dono de 18 vitórias e do tempo mais rápido no circuito (29min22, de 2007). Do outro lado, o pernambucano José Márcio Leão da Silva, estreante que ficou com o primeiro lugar na etapa de Belo Horizonte, em maio. Os dois escolheram o Circuito de Corridas da CAIXA para garantir lugar entre os melhores corredores do País.
"O Circuito CAIXA marcou o início da minha carreira. Meu primeiro grande ano foi 2006, quando estreei na competição. Conquistei resultados importantes, como o quinto lugar na Meia Maratona do Rio de Janeiro, mesmo não correndo no pelotão de elite, e fui o campeão do Ranking CAIXA/CBAt de Corrida de Rua. Com a liderança, passei a ter ajuda financeira da CAIXA em 2007. Até então, não tinha nenhum tipo de patrocínio", lembra Giomar Pereira.
Giomar foi inscrito pelo irmão numa prova em Jacobina, sua cidade natal. Venceu e não parou mais de correr. A estreia tardia - aos 25 anos - foi difícil para o fundista, que demorou a deixar a roça onde vivia e trabalhava. Chegou a receber um garrote (boi novo) como prêmio pela vitória em uma prova e já dormiu em rodoviárias, em suas viagens para competir. Hoje, como atleta do Cruzeiro, tradicional clube de Minas Gerais, leva uma vida estável, dedicada às corridas, e se mantém entre os primeiros do ranking brasileiro de corredores de rua, superando atletas mais jovens.
"Vejo que a organização das provas está muito melhor, com um nível 80% mais alto. O cuidado com os atletas é maior, a infraestrutura que gira em torno de uma corrida. E a premiação também aumentou bem, de modo geral. Antes, tinha de ganhar quatro corridas para conseguir R$ 8.000,00. Hoje, alcanço esse valor vencendo duas", compara Giomar.
A variedade de percursos - uns mais planos e rápidos, outros com oscilações de subidas e descidas, mais duros - do Circuito CAIXA é um dos pontos fortes destacados por Giomar. "As provas são muito diferentes umas das outras e isso torna o atleta mais versátil e resistente. E são corridas muito bem organizadas, que rendem um bom dinheiro", prossegue o fundista, campeão do ranking brasileiro também em 2009.
Giomar tem um carinho especial pela etapa de Goiânia do Circuito CAIXA, de que é tricampeão. "Apesar de ser uma prova muito difícil, sempre fui bem lá. Foi uma das primeiras provas que ganhei na carreira e onde provei a mim mesmo que podia ser um campeão", diz o baiano, revelando que a busca pela superação pessoal é o que ainda o motiva a correr.
"Enquanto sentir que posso vencer, que posso ser melhor, vou continuar correndo. Quem sabe consigo um pódio na São Silvestre este ano? Já corri a prova em 45min42, vi que alguns atletas venceram com um tempo maior que esse e sei que posso chegar entre os primeiros. De qualquer forma, me sinto vitorioso."
O baiano de Jacobina vê uma boa geração de fundistas surgindo, incentivados pela proximidade do Pan-Americano de Guadalajara e da Olimpíada de Londres, como Giovani dos Santos, Damião Ancelmo de Souza (ambos com índice para os 10.000 m do Pan), Gilberto da Silva Roque, Gilmar Silvestre Lopes e seu colega do Cruzeiro, José Márcio Leão da Silva. "O Leão é um atleta promissor, tem muito chão para queimar, muita coisa para conquistar. É cedo para conquistar a liderança do ranking, que está duro demais, mas ele pode ir longe, sim", diz.
O novato do Circuito CAIXA
José Márcio Leão da Silva, de 20 anos, estreou no Circuito CAIXA nesta temporada, com a vitória na etapa de Belo Horizonte, em maio, surpreendendo o próprio Giomar e outros fortes atletas na disputa. Foi também sua estreia na equipe A do Cruzeiro, que reúne os principais fundistas do clube mineiro - em 2010, integrava o chamado "expressinho", a equipe B. Mas o pernambucano de Garanhuns já dava trabalho aos adversários em corridas na época da escola.
"Com 10, 11 anos, disputava uma prova anual em Garanhuns e sempre vencia. Eu já gostava de correr, percorria 20 km sozinho, treinando por conta própria", conta Leão. Aos 16 anos, o atleta veio para São Paulo em busca de melhores condições para trabalhar e competir em corridas de rua. "Comecei a treinar com o Danilo, filho do meu patrão. O Danilo era orientado pelo Adauto Domingues, técnico do Marílson Gomes dos Santos, e sempre me passava os treinos dele. Cheguei a correr os 10 km em 30min40, nessa época."
Um problema pulmonar o obrigou a voltar para Pernambuco, no ano passado. "O clima de São Paulo não estava me fazendo muito bem, achei que se corresse em casa teria mais chances de me desenvolver", diz Leão. A decisão se mostrou acertada, com a entrada do fundista no Cruzeiro e os bons resultados que se seguiram.
"No Cruzeiro, tenho a chance de treinar ao lado de atletas importantes, como o Giomar Pereira, que é um grande exemplo para mim no Circuito CAIXA, e o Franck Caldeira. Aprendo muito com eles e sei que posso chegar a nesse nível", afirma Leão, fã também de Marílson Gomes dos Santos.
Leão está determinado a repetir os passos de Giomar e vencer todas as etapas do Circuito CAIXA nesta temporada. "São provas importantes e quero terminar o ano entre os primeiros do ranking brasileiro", diz o fundista, que sonha ainda com uma vitória na São Silvestre.
Três provas em agosto
O Circuito CAIXA retornará em 7 de agosto, com a etapa de Campo Grande, seguindo depois para Fortaleza (14/8) e Recife (28/8), etapa inédita do calendário de provas de 2011. As inscrições para as três etapas já estão abertas no site oficial, www.circuitocaixa.com.br. Para Campo Grande, a taxa é de R$ 35,00, com desconto de 50% sobre esse valor para economiários e correntistas da CAIXA. Atletas maiores de 60 anos têm o bônus até o fim das inscrições.
Mais importante competição de corridas de rua do País, o Circuito CAIXA é o único a contar com a chancela da CBAt. Suas 11 etapas passam por nove Estados e todas elas têm grande importância para os atletas de elite, porque valem pontos para o ranking brasileiro de corredores de rua. Os dez primeiros colocados no ranking vão garantir o patrocínio da CAIXA para 2012, por um ano.
O Circuito CAIXA é uma realização da HT Sports, com patrocínio da CAIXA Econômica Federal e co-patrocínio da Centauro, além do apoio da Marathon, isotônico oficial, e da Polenghi.
"O Circuito CAIXA marcou o início da minha carreira. Meu primeiro grande ano foi 2006, quando estreei na competição. Conquistei resultados importantes, como o quinto lugar na Meia Maratona do Rio de Janeiro, mesmo não correndo no pelotão de elite, e fui o campeão do Ranking CAIXA/CBAt de Corrida de Rua. Com a liderança, passei a ter ajuda financeira da CAIXA em 2007. Até então, não tinha nenhum tipo de patrocínio", lembra Giomar Pereira.
Giomar foi inscrito pelo irmão numa prova em Jacobina, sua cidade natal. Venceu e não parou mais de correr. A estreia tardia - aos 25 anos - foi difícil para o fundista, que demorou a deixar a roça onde vivia e trabalhava. Chegou a receber um garrote (boi novo) como prêmio pela vitória em uma prova e já dormiu em rodoviárias, em suas viagens para competir. Hoje, como atleta do Cruzeiro, tradicional clube de Minas Gerais, leva uma vida estável, dedicada às corridas, e se mantém entre os primeiros do ranking brasileiro de corredores de rua, superando atletas mais jovens.
"Vejo que a organização das provas está muito melhor, com um nível 80% mais alto. O cuidado com os atletas é maior, a infraestrutura que gira em torno de uma corrida. E a premiação também aumentou bem, de modo geral. Antes, tinha de ganhar quatro corridas para conseguir R$ 8.000,00. Hoje, alcanço esse valor vencendo duas", compara Giomar.
A variedade de percursos - uns mais planos e rápidos, outros com oscilações de subidas e descidas, mais duros - do Circuito CAIXA é um dos pontos fortes destacados por Giomar. "As provas são muito diferentes umas das outras e isso torna o atleta mais versátil e resistente. E são corridas muito bem organizadas, que rendem um bom dinheiro", prossegue o fundista, campeão do ranking brasileiro também em 2009.
Giomar tem um carinho especial pela etapa de Goiânia do Circuito CAIXA, de que é tricampeão. "Apesar de ser uma prova muito difícil, sempre fui bem lá. Foi uma das primeiras provas que ganhei na carreira e onde provei a mim mesmo que podia ser um campeão", diz o baiano, revelando que a busca pela superação pessoal é o que ainda o motiva a correr.
"Enquanto sentir que posso vencer, que posso ser melhor, vou continuar correndo. Quem sabe consigo um pódio na São Silvestre este ano? Já corri a prova em 45min42, vi que alguns atletas venceram com um tempo maior que esse e sei que posso chegar entre os primeiros. De qualquer forma, me sinto vitorioso."
O baiano de Jacobina vê uma boa geração de fundistas surgindo, incentivados pela proximidade do Pan-Americano de Guadalajara e da Olimpíada de Londres, como Giovani dos Santos, Damião Ancelmo de Souza (ambos com índice para os 10.000 m do Pan), Gilberto da Silva Roque, Gilmar Silvestre Lopes e seu colega do Cruzeiro, José Márcio Leão da Silva. "O Leão é um atleta promissor, tem muito chão para queimar, muita coisa para conquistar. É cedo para conquistar a liderança do ranking, que está duro demais, mas ele pode ir longe, sim", diz.
O novato do Circuito CAIXA
José Márcio Leão da Silva, de 20 anos, estreou no Circuito CAIXA nesta temporada, com a vitória na etapa de Belo Horizonte, em maio, surpreendendo o próprio Giomar e outros fortes atletas na disputa. Foi também sua estreia na equipe A do Cruzeiro, que reúne os principais fundistas do clube mineiro - em 2010, integrava o chamado "expressinho", a equipe B. Mas o pernambucano de Garanhuns já dava trabalho aos adversários em corridas na época da escola.
"Com 10, 11 anos, disputava uma prova anual em Garanhuns e sempre vencia. Eu já gostava de correr, percorria 20 km sozinho, treinando por conta própria", conta Leão. Aos 16 anos, o atleta veio para São Paulo em busca de melhores condições para trabalhar e competir em corridas de rua. "Comecei a treinar com o Danilo, filho do meu patrão. O Danilo era orientado pelo Adauto Domingues, técnico do Marílson Gomes dos Santos, e sempre me passava os treinos dele. Cheguei a correr os 10 km em 30min40, nessa época."
Um problema pulmonar o obrigou a voltar para Pernambuco, no ano passado. "O clima de São Paulo não estava me fazendo muito bem, achei que se corresse em casa teria mais chances de me desenvolver", diz Leão. A decisão se mostrou acertada, com a entrada do fundista no Cruzeiro e os bons resultados que se seguiram.
"No Cruzeiro, tenho a chance de treinar ao lado de atletas importantes, como o Giomar Pereira, que é um grande exemplo para mim no Circuito CAIXA, e o Franck Caldeira. Aprendo muito com eles e sei que posso chegar a nesse nível", afirma Leão, fã também de Marílson Gomes dos Santos.
Leão está determinado a repetir os passos de Giomar e vencer todas as etapas do Circuito CAIXA nesta temporada. "São provas importantes e quero terminar o ano entre os primeiros do ranking brasileiro", diz o fundista, que sonha ainda com uma vitória na São Silvestre.
Três provas em agosto
O Circuito CAIXA retornará em 7 de agosto, com a etapa de Campo Grande, seguindo depois para Fortaleza (14/8) e Recife (28/8), etapa inédita do calendário de provas de 2011. As inscrições para as três etapas já estão abertas no site oficial, www.circuitocaixa.com.br. Para Campo Grande, a taxa é de R$ 35,00, com desconto de 50% sobre esse valor para economiários e correntistas da CAIXA. Atletas maiores de 60 anos têm o bônus até o fim das inscrições.
Mais importante competição de corridas de rua do País, o Circuito CAIXA é o único a contar com a chancela da CBAt. Suas 11 etapas passam por nove Estados e todas elas têm grande importância para os atletas de elite, porque valem pontos para o ranking brasileiro de corredores de rua. Os dez primeiros colocados no ranking vão garantir o patrocínio da CAIXA para 2012, por um ano.
O Circuito CAIXA é uma realização da HT Sports, com patrocínio da CAIXA Econômica Federal e co-patrocínio da Centauro, além do apoio da Marathon, isotônico oficial, e da Polenghi.