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Mãe é suspeita de incentivar abuso sexual da filha pelo padrasto em MS

G1

Uma mulher é suspeita de assistir e ainda incentivar o abuso sexual de sua filha, uma adolescente de 12 anos, pelo padrasto, na cidade de Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE).

Segundo o MPE, a mãe foi presa no último sábado (25), em Dourados pelo Serviço de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil, e o padrasto, foi preso no último dia 17 em uma casa de Ponta Porã. Eles estavam foragidos da Justiça.

O promotor Izonildo Gonçalves, responsável pelo caso, disse que a adolescente sofria ameaças de morte para não denunciar os abusos. “Segundo consta na denúncia, a mãe esperava os outros filhos irem para a escola, e ligava para o agressor vir até a casa abusar da adolescente. A violência era feita na frente da mãe, que inclusive obrigava a filha a assistir as relações sexuais que tinha com ele”, disse o promotor, que afirma ainda que outros filhos da suspeita também possam ter sofrido violência sexual.

Segundo o MPE, o caso só foi descoberto depois que a adolescente conseguiu entregar um bilhete ao seu pai biológico, já que o casal de suspeitos dificultaria o contato da jovem com ele. De acordo com o Ministério Público Estadual, a mãe e o padrasto teriam ameaçado, inclusive, levá-la para uma fazenda onde seria abusada por outros homens.

“Devido a gravidade dos fatos e para garantir a segurança da vítima e de testemunhas, pedi a prisão do casal, que constantemente ameaçava a vítima, inclusive de morte. Os relatos da adolescente, quanto do pai biológico e dos irmãos, são contundentes, inclusive os laudos que comprovam que a vítima não era mais virgem. Existia elementos suficientes para iniciar a ação penal e para o pedido da prisão preventiva dos dois”, completou o promotor.

Conforme o MPE, o casal deve responder por estupro de vulnerável e satisfação lascívia na presença de crianças e adolescentes, por ter obrigado a garota a assistir a relação sexual. Caso sejam condenados, a mãe e o padrasto poderão pegar pena de 10 a 19 anos.
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