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Notícias / Educação

Professores da UFMT paralisam na próxima terça em todos campi

De Rondonópolis - Débora Siqueira

Professores da Universidade Federal de Mato Grosso, de todos os campi da instituição, realizam um dia de paralisação na próxima terça-feira (05), o mesmo deve ocorrer em todas as instituições federais de ensino superior do país. O protesto de 24 horas é uma forma de protesto contra a proposta de congelamento dos salários do funcionalismo federal até 2019. A matéria contida no projeto de lei 549/2009 está tramitando no Congresso Nacional. Em Rondonópolis, os professores resolveram aderir ao movimento na última quarta-feira (29) durante assembléia.

Foi marcada uma assembléia da categoria no dia 24 de julho para discutirem a preparação de uma possível greve da categoria. Contudo, a votação pelo movimento paredista deve ocorrer entre 19 e 24 de agosto. “Precisamos, antes, ganhar musculatura política antes de uma greve”, avalia o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Alberto Eilert.

Os professores reclamam que nos últimos 12 anos, sofreram 152% de perdas salariais. E que os salários dos professores das universidades federais é o mais baixo na hierarquia salarial do serviço federal. Há também a cobrança sobre a forma de contratação de professores sem concurso. Os substitutos (140 docentes na UFMT) e temporários (84) trabalham ainda mais precarizados do que os efetivos, sendo que os temporários não têm se quer direitos trabalhistas históricos.
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