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Morros em áreas de risco do Rio terão simulado de desocupação

G1

Neste domingo (3), às 10h, cerca de 8 mil famílias que vivem em morros do Rio vão participar de uma simulação de desocupação em áreas de risco de desabamento, para prevenir acidentes em caso de chuvas fortes.

Sirenes serão acionadas em 20 comunidades de diferentes bairros. Mais de 2 mil agentes públicos e voluntários vão orientar os moradores durante o primeiro exercício de desocupação das casas.

Entre as 20 comunidades, estão oito do Lins de Vasconcelos, quatro da Tijuca e outras de Vila Isabel, Rio Comprido, Jacarepaguá, Engenho Novo, Andaraí, Itanhangá e a Rocinha.

Tudo começa com o envio de mensagens, por telefone, para lideranças comunitárias, informando sobre a previsão de temporais. Quando a sirene tocar, no domingo, pelo menos um representante de cada família deverá procurar um dos 92 pontos de apoio, indicados pela prefeitura.

O objetivo é treinar o que deve ser feito em casos de emergência. Agentes vão alertar as famílias com antecedência sobre os riscos e as rotas de fuga.

Objetivo é salvar vidas
O que se espera com a simulação é salvar vidas em situações extremas, como as chuvas de abril do ano passado. Na época, a região da Tijuca foi uma das mais atingidas. A maioria das sirenes tocou, mas muitos moradores não saíram de casa. Alguns disseram que não ouviram o chamado. Outros reclamaram de falta de orientação.

O sistema continua a ser aperfeiçoado, segundo a prefeitura. A meta é que até o próximo verão sessenta comunidades contem com sirenes - e todas elas devem passar por treinamentos como este.

“Nós vamos começar efetivamente às 9h, no envio de uma mensagem sms (de celular) para os agentes comunitários, para os agentes de vigilância de Saúde, para que eles comecem a se mobilizar informando aos moradores que um exercício simulado vai contecer. E as 10h, em 20 comunidades, as sirenes vão tocar”, disse Márcio Motta, subsecretário estadual de Defesa Civil.
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