A Assembleia Legislativa de Mato Grosso, via requerimento informal, convida o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Valter Albano, para explicar a decisão daquela corte que, de modo indireto, ‘decretou’ a Extinção do MT Saúde (plano de saúde do funcionalismo publico).

O encontro reservado entre os deputados e Albano, segundo apurou Olhar direto, está confirmado para às 14 horas desta terça-feira (5). Todas as lideranças partidárias já foram informadas do encontro com o conselheiro, que será crucial para definir o destino do MT Saúde.

O julgamento que culminou com a decisão pela extinção ocorreu na semana passada e causou espécie seio do funcionalismo público, porque o plano foi criado em 2005, ou seja, há seis anos.

Mais perplexidade ainda causou o relato do conselheiro Waldir Teis pela extinção do plano, pois na época da criação ele era o secretario de Estado de Fazenda e ordenou despesas para as ações de consolidação do MT Saúde.

Toda discussão em torno da legalidade do plano começou a ser discutida na sessão do dia 28, que julgava uma consultoria feita pela Prefeitura de Diamantino sobre a legalidade da implantação de um plano de saúde municipal para os servidores.

Os conselheiros do TCE, por unanimidade, consideraram o desembolso feito pelo governo do estado para bancar o MT Saúde, que é o plano de saúde do funcionalismo, como ilegal porque usa o dinheiro de todos os contribuintes do Estado para custear “privilégios” aos servidores públicos.

Alem do presidente do Tribunal de Contas do Estado, os deputados convocaram também o ex-presidente do MT Saúde, Yuri Bastos Jorge, atualmente diretor da Agência Executora de Obras da Copa do Pantanal (Agecopa) e o atual presidente da instituição, Bruno Sá Freire Martins.

Atualizada às 14h02.