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Justiça condena DF a reconstruir escola com estrutura precária

G1

O Tribunal de Justiça condenou o Distrito Federal a reconstruir no prazo de um ano a Escola Classe 22 do Gama sob pena de multa diária de R$ 5 mil. Autor da ação, o Ministério Público afirma que a estrutura da instituição é precária e oferece riscos para alunos, professores e servidores.

Entre as irregularidades apontadas estão a falta de segurança contra incêndio e de condições adequadas de acessibilidade para portadores de necessidades especiais, além do desgaste das redes elétricas, de esgoto e das estruturas. A argumentação é baseada nos laudos do Departamento de Perícias do MP e do Corpo de Bombeiros.

A vice-diretora da escola, Simone Almeida, afirmou que o local precisa de reformas e que há fendas nas paredes, além de infiltrações. “Quando chove, chove mais dentro da instituição do que fora." Ela diz que o MP cogitou a interdição do prédio durante uma visita, mas que nada foi feito.

De acordo com o diretor da regional de ensino do Gama, José Antônio Gomes Coelho, a Divisão de Obras da Secretaria de Educação encaminhou a proposta de reforma para avaliação do Corpo de Bombeiros e da Administração Regional do Gama. "Sendo aprovado, abre-se o processo de licitação."

Coelho diz que as obras estão orçadas em aproximadamente R$ 4 milhões.

Desmoronamento
O diretor da regional de ensino do Gama, José Antônio Gomes Coelho, afirmou que a instituição já esteve em situação pior. “A escola passou o ano passado inteiro sem muro”, disse.

Segundo a vice-diretora do colégio, Simone Almeida, a construção cedeu após uma ventania forte no dia 22 de janeiro de 2009. “Conseguimos que fosse reconstruído este ano depois de muita luta”, afirmou.
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