A Diretoria da Polícia Civil instituiu uma comissão para acompanhamento e supervisão da paralisação de investigadores e escrivães da Polícia Civil no intuito de vigiar se os mesmos cumprem os 30% do efetivo determinado por lei. A comissão é constituída pelo diretor de interior Jales Batista, o diretor metropolitano Clocy Hugueney Lopes de Oliveira e Adriano Rúbio.

A comissão fará um relatório informativo diário do contingente e prestação dos serviços nas unidades policiais. Os delegados regionais vão ajudar a comissão repassando informações que envolver a paralisação dos policiais civis e acompanhar o aspecto da legalidade da greve.

O presidente do Sindicato dos Investigadores da Policia Civil e Agentes Prisionais (Siagespoc), subsede de Rondonópolis, Reginaldo Negrão, informou que os policiais apóiam a comissão. “É melhor assim, o processo é mais transparente. Sabemos que nosso movimento acaba prejudicando a sociedade, mas é uma forma de sensibilizar as autoridades”.

Hoje uma comissão do Siagespoc se reunirá com o secretário de Administração César Zilio em uma nova tentativa de negociação. Investigadores e escrivães cobram realinhamento salaria semelhante a de peritos criminais, que o salário é de R$ 5,3 mil. Os policiais ganham pouco mais da metade desse valor R$ 2,365 mil.