Imprimir

Notícias / Ciência & Saúde

Famílias incentivadas pelos filhos mudam de hábitos e emagrecem

G1

Perder peso sozinho, sem o apoio da família, é muito mais difícil. Para as crianças, é mais simples praticar exercícios do que alterar a alimentação – e, para os adultos, o contrário.

Quem não gosta de exercícios, segundo especialistas, é porque ainda não experimentou todos. Alguns alimentos também ajudam a matar a fome nas refeições, como uva, mexerica, maçã, banana e biscoito de farinha integral. Nesta sexta-feira (8), o Bem Estar – que completa 100 edições no ar – recebeu o preparador físico José Rubens D'Elia e a cardiologista Luciana Fornari.

A repórter Marina Araújo acompanhou famílias em Jundiaí, no interior de São Paulo, e viu que a mudança de hábitos pode começar pelos filhos. Um projeto realizado em uma escola da cidade com 323 pais e 197 crianças, e coordenado por Luciana, mostrou que 10% dos adultos tinham risco de infarto dentro de dez anos.

Depois de oito meses de trabalho, 90% destes que corriam mais perigo passaram para a categoria de baixo risco. O segredo: as crianças convenceram os pais a modificar o estilo de vida. E esse exemplo dentro de casa tem muito mais impacto que uma recomendação médica.

A falta de atividades nas férias costuma piorar a situação. Por isso, julho é um mês de alto risco, que aumenta as idas ao fogão e à geladeira. Na nova série Pensando Leve, a família Silva topou o desafio de emagrecer em conjunto.

A avó Ana tem 47 anos e pesa 86 quilos. A mãe Priscila tem 27 anos e pesa 109. Os filhos Marcos Vinícius e Beatriz Vitória têm respectivamente 11 e 13 anos e pesam 73 e 85 quilos.

E a pequena Lorenna Flor, de 1 aninho, já está indo para o mesmo caminho. Só de madrugada, ela toma três mamadeiras de leite. A mudança precisa começar pela rotina da casa, com horários fixos para as refeições e pratos mais balanceados e modestos.

Segundo a cardiologista, é muito positivo fazer atividades físicas em grupo, o que também favorece a socialização. Marcos e Bia podem ser os "incentivadores" da família e fazer com que os hábitos da avó e da mãe (que prepara a comida) fiquem mais saudáveis.
Imprimir