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Notícias / Agronegócios

Governos decidirão livremente se identificam alimentos trangênicos

EFE

A Comissão do Codex Alimentarius, o órgão responsável por definir os padrões internacionais sobre segurança alimentar, deixou aos governos a atribuição de decidir se obrigam as empresas a identificarem nos rótulos os alimentos com ingredientes geneticamente modificados.

Foi decidido que "os governos são livres para decidir se e como identificam alimentos derivados da biotecnologia moderna", afirmou a comissão através de um comunicado. No entanto, no caso de um país optar por obrigar a identificação nos rótulos, este deverá tomar certas precauções para "evitar potenciais barreiras ao comércio".

A presença de artigos geneticamente modificados nos alimentos é uma questão polêmica e em vários países da União Europeia seu cultivo está proibido. Por outro lado, o Codex Alimentarius aprovou normas sobre o uso de antimicrobianos, incluindo os antibióticos, na pecuária, a fim de minimizar o risco de surto e propagação entre humanos e animais de microorganismos resistentes a esses remédios.

A resistência antimicrobiana é uma questão sanitária que causa cada vez mais preocupação devido ao uso extensivo de antibióticos com fins veterinários e na indústria do gado de maneira geral. Com o comércio internacional dos alimentos, isto se transformou em uma preocupação central em matéria de segurança alimentar, devido à ameaça que representam tanto para os animais como para as pessoas.

O organismo regulador estabeleceu, nesse sentido, que se deve analisar o risco causado pelo uso de antibióticos na produção de gado.

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