O senador Blairo Maggi encerrou definitivamente os rumores de sua ida para o Ministério dos Transportes e declarou oficialmente nesta segunda-feira (11) que não assumirá o cargo deixado por Alfredo Nascimento na semana passada.

Apesar das fortes pressões recebidas dos segmentos políticos e empresariais de Mato Grosso, o republicano resolveu seguir a primeira metade de seu mandato, ficando, assim, fora do alvo da oposição e do fogo amigo. Ele justificou "impedimento legal" para assumir o ministério, pois o Grupo Amaggi possui negócios com o governo Federal, o que acabaria criando conflitos.

Com isso, fica descartada também a ida do diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, para o ministério junto com Maggi. O anúncio foi feito no final da tarde de hoje (11) para a imprensa de todo país.

Com a desistência de Maggi, a presidente Dilma Rousseff oficializou o convite ao secretário executivo do ministério, Paulo Passos, que já ocupava o cargo de ministro interinamente. A informação foi confirmada por meio de nota da assessoria da presidente.


Atualizada às 19h49