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OSS que irá gerir Alto Custo desconhece realidade de MT

Da Redação - Laura Petraglia

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso transmitiu oficialmente a gestão do armazenamento e distribuição dos medicamentos da Farmácia de Alto Custo para o Instituto Pernambucano de Assistência Social (IPAS), única Organização Social a participar do processo licitatório realizado pelo governo do Estado. Na manhã de hoje o farmacêutico que irá gerenciar a rede de distribuição de medicamentos, Silvio Machado, afirmou que ainda está se situando sobre a realidade da judicialização dos medicamentos de Alto Custo de Mato Grosso.

O ‘desconhecimento’ por parte do IPAS com relação às demandas judiciais por medicamentos de Alto Custo em Mato Grosso pode ser um problema para o esquema de informatização e distribuição pré-traçado, pela Organização Social. O contrato com o Estado prevê pagamento mensal de R$ 584,3 mil pelo serviço. Na Farmácia de Alto Custo, as pessoas enfrentam a demora no atendimento e a falta constante de medicamentos, o que acarreta em 70% das demandas judiciais recebidas pela Secretaria de Estado de Saúde.

Pelo contrato o IPAS será responsável pelo fluxo dos processos administrativos, armazenamento e movimentação de materiais, medicamentos e insumos de saúde e administração de estoques. A central telefônica de atendimento e informatização da rede de assistência farmacêutica também será de competência do Instituto. A escolha da OSS foi feita por meio de chamamento público, no qual analisa as condições técnicas das candidatas.

Durante o processo chegou a vir à tona queoa IPAS estaria sendo alvo de investigação por parte do Ministério Público Estadual de Pernambuco, o que para Henry não passa de especulação, já que segundo ele sua equipe jurídica apurou que não existem processos contra a OSS. “Se alguém souber de algum processo, por favor me apresente. Porque pra mim já é pagina virada e não passa de especulação”, disse.

Segundo Henry está clara para todo mundo a insatisfação do povo mato-grossense com relação à política de distribuição de medicamentos no Estado. “As melhorias nessa gestão começaram com a mudança na maneira de aquisição desses medicamentos, por meio de pregão eletrônico, e agora com melhora na logística de distribuição. Com isso pretendemos zerar as demandas judiciais. O sistema estará em pleno funcionamento em 30 dias”, finalizou.

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