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Polícia termina identificação das vítimas do avião que caiu em Recife

G1

A Polícia Científica de Pernambuco terminou neste sábado (16) a identificação dos corpos das vítimas do acidente de avião em Recife, que deixou 16 mortos na quarta-feira (13). A maioria das vítimas já foi enterrada ou cremada, segundo o cemitério Morada da Paz, em Recife.

O corpo da gerente de contas Camila Suficiel Marino, que tinha 24 anos, teve de ser identificado por exame de DNA, segundo a Secretaria da Defesa Civil do estado. A causa da morte das 16 vítimas ocorreu por politraumatismo, pelo impacto na queda da aeronave, segundo Instituto Médico Legal (IML).

Nove vítimas foram identificadas pelas impressões digitais e seis vítimas foram identificadas pela arcada dentária. Na manhã do sábado (16), foram entregues aos familiares os corpos de Natã Braga da Silva, Breno Márcio Tavares de Faria e de Débora Pontes de Oliveira Santos, segundo a secretaria.

No início da tarde de sábado, foram liberados os corpos de Carla Sueli Barbosa Moreira e de Camila Suficiel Marino. Segundo a secretaria, o corpo de Jonhson do Nascimento Pontes seria retirado neste domingo.

A queda do bimotor da Noar ocorreu pouco antes das 7h de quarta-feira. A aeronave havia decolado do aeroporto internacional do Recife com destino a Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Quatro minutos após a decolagem a aeronave caiu em um terreno perto da Avenida Boa Viagem. O avião tinha dois tripulantes e levava 14 passageiros.

Enterros
Segundo o cemitério Morada da Paz, em Recife, o corpo de Jonhson do Nascimento Pontes foi levado neste domingo pela família para São Paulo do Pontengi, no Rio Grande do Norte, onde será enterrado.

O corpo de Camila Suficiel Marino será cremado neste domingo. As cinzas serão enviadas a São Carlos, no estado de São Paulo. O corpo de Carla Sueli Barbosa Moreira será levado para Brasília. Os corpos das outras vítimas já foram enterrados ou cremados, segundo o cemitério.

Queda abrupta
Peritos do Instituto de Criminalista da Polícia Civil de Pernambuco disseram neste sábado que a investigação inicial mostra que não há indício de que o avião tentou aterrissar.

“Os elementos que temos até agora levam os peritos a trabalhar com a possibilidade de que o avião tenha caído de forma abrupta”, afirmou o gestor do IC, Luiz Carlos Soares.

Caixas-pretas
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) acabou na quinta-feira a coleta de material para investigar as causas da queda do avião.

As duas caixas-pretas, segundo o presidente da comissão que investiga o acidente, coronel Fernando Silva Alves de Camargo, foram encaminhadas à análise.
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