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Baixa umidade do ar deixa crianças e idosos mais vulneráveis

G1

Nenhuma nuvem em São Paulo. O céu guarda uma leve lembrança do que é ser azul. O ar, que costuma ser invisível, ganha corpo e esconde os prédios da cidade. A umidade relativa do ar na tarde deste sábado (16) estava em 22%, quando o ideal deveria ser pelo menos o dobro, de 40% a 60%.

Nessa hora em que estamos a seco, a nossa secura é pior que a de outras cidades. Porque em São Paulo, além da falta de umidade do ar, estamos sufocados pela poluição de mais de sete milhões de veículos. Quanto sobra de ar puro para a gente respirar?

“As defesas das vias superiores estão reduzidas. Então a mucosa fica mais seca. Com isso, além da sensação de mal estar, corre maior risco de adquirir resfriado, gripe e até uma infecção, como a pneumonia. Sua defesa diminui”, responde a pneumologista Jaquelina Ota.

Mas nada disso nos impede de caminhar no parque. Pior, correr no parque. Os bebês também vieram ao parque.

“Eu acho que tem problema. Quando chegar em casa vou fazer inalação nela pra poder limpar. Em mim também, inclusive”, diz a mãe de um bebê.

“Crianças, idosos e portadores de doenças crônicas correm risco de adoecer e precisar de assistência médica e até internação”, alerta a pneumologista.

Para a pneumologista, o horário saudável para uma caminhada em São Paulo é só para quem acorda muito cedo. “Melhor passear de manhã, antes das 7h”.
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