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Conhecida como 'patroa do tráfico', Kelly Ciclone é encontrada morta

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Conhecida como “patroa do tráfico” pelo relacionamento com criminosos, Kelly Sales Silva, 22 anos, a “Kelly Cyclone”, foi morta na madrugada desta segunda-feira (18) em Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador).

O corpo da mulher foi localizado na rua, com marcas de tiros e agressões. A morte é um dos assuntos mais comentados nesta segunda-feira por usuários brasileiros do Twitter.

Embora negasse participação no tráfico de drogas, “Kelly Cyclone” construiu sua imagem pública se associando ao mundo do crime. Com várias tatuagens pelo corpo, reconhecia ter namorado traficantes e exibia imagens em poses sensuais em redes sociais, como o Orkut. Passou a ser conhecida após ser presa com outras 43 pessoas em fevereiro de 2010 na capital baiana, em evento particular que recebeu o nome de “festa do pó”.

O culto à “Kelly Cyclone” era alimentado por programas populares de jornalismo policial - era presença constante, em entrevistas e citações, em um dos programas de maior audiência em Salvador. Também se relacionava com bandas de pagode a axé e chegou a ser fotografada, poucas horas antes de sua morte, durante um festival do gênero neste domingo (17) na capital baiana.

A empresária da banda A Bronkka, que compôs uma música chamada “Cyclone”, declarou luto pela morte da mulher. "A familia A Bronkka está de luto! Independente de quaisquer padrões, respeitamos muito todos nossos fãs. Kelly sempre presente", escreveu no Twitter Lucy Bonfim.
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