A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), do município de Volta Redonda, no Sul Fluminense, terá que investir R$ 16 milhões na recomposição da mata ciliar e no repovoamento de peixes do Rio Paraíba do Sul. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), após uma vistoria na companhia para averiguar o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que a empresa assinou com o instituto no ano passado.

De acordo com o secretario estadual do Ambiente, Carlos Minc, a CSN terá ainda que declarar suas emissões de gases do efeito estufa e investir na melhoria do sistema de controle da bateria da Usina Presidente Vargas (UPV). A companhia tem até 2013 para finalizar as etapas acordadas.

“Verificamos grandes avanços na diminuição da poluição que vai para as águas do Paraíba do Sul e na redução na emissão de poeira. Mas há algumas medidas cujos prazos não foram cumpridos. Por conta disso, a companhia está sendo notificada e novos prazos foram estabelecidos”, explicou Minc.

A TAC foi assinada em outubro do ano passado, por causa de um acidente que contaminou o Rio Paraíba do Sul. Na época, a empresa se comprometeu a fazer investimentos ambientais de R$ 216 milhões

Cumprimento de quase 40% do TAC
Em nota, a CSN informou que já cumpriu quase 40% do TAC e que já investiu R$ 95 milhões na implantação de 33 dos itens previstos, além de cumprir sistematicamente 19 itens de rotina, para adequar a Usina Presidente Vargas (UPV), a um novo padrão ambiental.

A companhia também acrescentou que vai investir valores superiores aos R$ 230 milhões acordados com o governo do estado.