Imprimir

Notícias / Turismo

Rússia comemora reabertura de "parque" de vulcões

Terra

Em 2009, a península russa de Kamchatka comemora 20 anos de sua reabertura. Localizada no extremo leste da Rússia, ela é circundada pelo Mar de Bering, pelo Oceano Pacífico e pelo Mar de Okhotsk. Sede de bases militares secretas do governo soviético, Kamchatka permaneceu fechada para visitantes estrangeiros e russos até o colapso do regime comunista, em 1989, quando suas belezas foram, finalmente, reveladas ao mundo.

Com uma área de 370 mil quilômetros quadrados, a península é habitada por somente 400 mil pessoas e parece o destino ideal para quem quer estar longe de tudo. Entre a Sibéria e o Alasca, Kamchatka não tem seu território tomado pelo branco permanente das neves glaciais, o que torna visível a vegetação rasteira (do tipo tundra, com liquens e musgos) que cobre as bases dos cerca de 160 vulcões da região.

Entre eles, 29 ainda estão ativos e fazem do local uma zona de instabilidade sísmica. Mesmo assim, sua beleza não é abalada e os vulcões são os principais responsáveis: todos têm formatos muito parecidos, transmitindo uma sensação de simetria.

Nas crateras de alguns vulcões inativos, formaram-se lagos, como o Kurie, situado no sul da península e conhecido como um dos maiores centros de procriação do salmão vermelho da Ásia. Outro destaque são os campos de gêiseres, incluídos na lista de Patrimônios da Humanidade da Unesco junto com os vulcões de Kamchatka.

Para chegar nesse confim da Federação Russa, deve-se encarar uma longa viagem: partindo de Moscou, vôos comerciais demoram nove horas para chegar à capital da península, Petropavlovsk-Kamtchastski.
Imprimir