A trégua não durou uma semana e os servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) já retomaram a paralisação e desta vez vão além: querem a cabeça do secretário, coronel Alexander Maia.

“Ele não ajuda em absolutamente nada na condução da greve. Sem contar que todos os problemas da Sema, na verdade, são reflexos de problemas de gestão. Mas a culpa sempre cai sobre o servidor”, argumenta Murilo Covezzi, porta-voz do comando de greve.

“Os servidores da Sema estão pedindo a cabeça do secretário. Nós queremos mandá-lo de volta para a Polícia Militar”, dispara. De acordo com Murilo, a categoria retomou os trabalhos na última sexta-feira (15) a pedido do Governo do Estado, para dar uma trégua enquanto a negociação não fluía.

“Na terça-feira (19), nós nos reunimos com os secretários Cezar Zílio (Administração) e José Lacerda (Casa Civil) para negociar e eles prometeram uma proposta para ontem a tarde, o que não ocorreu”, conta Murilo.

Contrariado com as dificuldades, na negociação, Murilo desabafa. “Não tem mesmo como dar um voto de confiança. Nós tentamos”, lamenta.