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Saab adia retomada de produção por falta de acordo com fornecedores
Auto Esporte
A Swedish Automobile, proprietária da montadora Saab Automobile, anunciou nesta quinta-feira (21) que as discussões com os fornecedores para a retomada da produção de carros da marca ainda não chegaram a um acordo. A companhia precisa obter crédito para financiar em curto prazo o pagamento dos fornecedores, para que consiga reativar a fábrica de Trollhättan. Sem o acordo, a previsão de retomada no dia 9 de agosto foi descartada.
De acordo com a companhia, o início da produção será adiado até que um “compromisso total” sobre os planos de entrega de peças seja assinado. “Eu sou positivo sobre o progresso que fizemos sobre as condições de pagamento dos nossos fornecedores. O que precisamos agora é um compromisso total no fornecimento de peças em nossa fábrica para ser capaz de reiniciar a produção e garantir uma operação estável”, afirmou em nota o vice-presidente de produção e compras da Saab, Gunnar Brunius.
Crise da Saab
A Saab, que pertencia à General Motors, foi vendida em 2010 por US$ 400 milhões para a fabricante de carros de luxo holandesa Swedish Automobile (que chamava, na época Spyker), quando a montadora norte-americana tentava sair de sua pior crise. Foram meses de negociação e a marca quase foi extinta.
Em março, a Saab suspendeu a produção porque não tinha como pagar os fornecedores. Em maio, a companhia anunciou uma parceria de 30 milhões de euros com o grupo chinês Pang Da Automobile e a fabricante de veículos Zhejiang Youngman Passenger Car Group, o que permitiu a retomada das atividades ao final de maio. No entanto, em junho a produção foi novamente interrompida por falta de peças.
No começo de julho, o governo sueco autorizou a companhia a vender a maioria de seus ativos imobiliários. A operação renderá à montadora, que precisa de capital, 255 milhões de coronas (US$ 40 milhões). Com o acordo preliminar anunciado no início do mês, a Saab Automobile, perto da falência há meses, cederá 50,1% de sua companhia imobiliária Saab Automobile Property por 255 milhões de coronas.
De acordo com a companhia, o início da produção será adiado até que um “compromisso total” sobre os planos de entrega de peças seja assinado. “Eu sou positivo sobre o progresso que fizemos sobre as condições de pagamento dos nossos fornecedores. O que precisamos agora é um compromisso total no fornecimento de peças em nossa fábrica para ser capaz de reiniciar a produção e garantir uma operação estável”, afirmou em nota o vice-presidente de produção e compras da Saab, Gunnar Brunius.
Crise da Saab
A Saab, que pertencia à General Motors, foi vendida em 2010 por US$ 400 milhões para a fabricante de carros de luxo holandesa Swedish Automobile (que chamava, na época Spyker), quando a montadora norte-americana tentava sair de sua pior crise. Foram meses de negociação e a marca quase foi extinta.
Em março, a Saab suspendeu a produção porque não tinha como pagar os fornecedores. Em maio, a companhia anunciou uma parceria de 30 milhões de euros com o grupo chinês Pang Da Automobile e a fabricante de veículos Zhejiang Youngman Passenger Car Group, o que permitiu a retomada das atividades ao final de maio. No entanto, em junho a produção foi novamente interrompida por falta de peças.
No começo de julho, o governo sueco autorizou a companhia a vender a maioria de seus ativos imobiliários. A operação renderá à montadora, que precisa de capital, 255 milhões de coronas (US$ 40 milhões). Com o acordo preliminar anunciado no início do mês, a Saab Automobile, perto da falência há meses, cederá 50,1% de sua companhia imobiliária Saab Automobile Property por 255 milhões de coronas.