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Notícias / Meio Ambiente

Calor extremo já atinge 132 milhões de pessoas nos EUA

EFE

Já são 132 milhões as pessoas que sofrem com a onda de calor nos Estados Unidos, que se encontram nas regiões mais afetadas dos estados do centro e do leste do país, onde as temperaturas em Nova York superaram os 46 graus nesta sexta-feira.

Este foi o alerta do Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos, que indicou que as temperaturas podem bater recordes históricos em vários pontos dessa grande porção do país, somando-se 'aos mais de mil recordes já ultrapassados ou igualados ao longo deste mês'.

As temperaturas rondam os 40 graus, mas, devido à forte umidade, é possível que a sensação térmica supere os 46 graus em Nova York, anunciaram os meteorologistas nacionais, que estimam que a onda de calor se prolongue no sábado e comece a diminuir no domingo.

'Os níveis de temperaturas e umidade são elevados. O calor será prolongado e as temperaturas permanecerão muito altas durante a noite, o que não oferecerá nenhum respiro a uma situação que é pouco saudável', assinalou o diretor do Serviço Meteorológico Nacional, Jack Hayes, em comunicado.

Calcula-se que 24 pessoas já tenham morrido em todo o país em consequência desta onda de calor, que fez com que as autoridades elevem para 'vermelho' o nível da qualidade do ar, o que representa que a permanência ao ar livre é perigosa, especialmente para pessoas de idade avançada, pessoas com problemas cardíacos, crianças e pacientes com dificuldades respiratórias.

As autoridades de até 30 estados do país se encontram em alerta diante do calor extremo já sentido em toda a região central desde terça-feira e que agora se estendeu à quase totalidade da Costa Leste, com exceção do estado da Flórida.
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