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Notícias / Economia

Philips tem prejuízo de US$ 78,3 mi no 1º trimestre

AE

 A companhia holandesa Philips informou hoje prejuízo maior que o esperado no primeiro trimestre deste ano, causado principalmente pela área de negócios de cuidados com saúde nos Estados Unidos. A empresa fabrica produtos desde lâmpadas até complexos equipamentos médicos.

No período entre janeiro e março de 2009, a companhia registrou prejuízo líquido de 59 milhões de euros (US$ 78,32 milhões) ante lucro líquido de 294 milhões de euros no mesmo período de 2008. Analistas esperavam perdas líquidas de 25 milhões de euros. Ainda nos três primeiros meses deste ano, as vendas recuaram 15% ante o mesmo período do ano passado, para 5,1 bilhões de euros.

"Enquanto os efeitos da retração global foram sentidos de forma mais intensa em nossas atividades relacionadas ao mercado de consumo e às indústrias de construção civil e automotiva, nossas vendas do setor de cuidados com a saúde também sofreram impacto. Não esperamos mudanças nessa situação no segundo trimestre", afirmou o executivo-chefe da companhia, Gerard Kleisterlee.

As vendas de cuidados com saúde cresceram 18% por conta da compra da Respironics nos EUA, mas recuaram 2% sem considerar essa aquisição. Já as vendas de produtos de consumo recuaram 33%, enquanto as do segmento iluminação caíram 15%, por conta da deterioração do mercado automotivo e de construção civil. "As vendas de cuidados com saúde foram muito piores que o esperado, enquanto os lucros sumiram nas divisões de iluminação e produtos de consumo, com uma perda operacional maior que a esperada", afirmou o analista Didier Scemama, do banco RBS.

Nos últimos anos, a Philips tem se transformado de uma fabricante de eletrônicos para uma companhia de tecnologia concentrada em produtos de consumo e saúde para tornar-se mais resistente aos ciclos econômicos.

Custos
Para mitigar os efeitos da queda na demanda e nos resultados financeiros, a Philips vai acelerar os cortes de custos. A companhia tem meta de reduzir 500 milhões de euros em custos até o fim deste ano, ante previsão inicial de 400 milhões de euros. Os custos de reestruturação deverão ficar em 170 milhões de euros no segundo trimestre de 2009. As informações são da Dow Jones.
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