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Cai o número de casos, mas aumentam as mortes por hepatite C

G1

Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (28), Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, mostram que diminuiu o número de casos de hepatite C entre 2009 e 2010, mas aumentou o total de mortes provocadas pela doença no período.

Segundo o Inquérito Nacional de Hepatites Virais, houve registro de 4.915 casos da doença em 2009 e de 3.868 em 2010. As mortes em 2009 foram 1.879 e, em 2010, 1.932.

A hepatite C é responsável por cerca de 70% dos casos crônicos da doença, por 40% dos casos de cirrose hepática em fase terminal e por 60% dos casos de câncer de fígado, segundo o ministério. A hepatite é uma inflamação do fígado, provocada principalmente por vírus, que têm cinco tipos - A, B, C, D e E.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o aumento do número de mortes por hepatite C tem relação com a demora das pessoas em buscar auxílio. “A hepatite é uma doença silenciosa. A pessoa precisa buscar tratamento o mais rápido possível”, disse o ministro.

Hepatite B
Padilha anunciou um aumento da faixa etária de 19 para 24 anos do público que passará a receber as três doses da imunização contra a hepatite B, a única para a qual há vacina.

Para o próximo ano, a meta do governo é investir mais de R$ 45 milhões e aumentar a faixa de imunização para 29 anos. O governo também vai passar a aplicar, a partir de agosto, testes rápidos nos postos de saúde para diagnosticar a doença. Em 2010, a hepatite B matou 534 pessoas e, em 2009, 481.

“Estamos expandindo os testes rápidos para que possamos detectar o mais rápido possível a doença e para que isso facilite o acesso aos tratamentos”, disse o ministro.
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