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Brasil e Argentina devem ser 'sócios-irmãos' na América Latina, diz Dilma

G1

Em discurso durante almoço com a presidente da Argentina Cristina Kirchner no Palácio do Itamaraty, nesta sexta-feira (29), a presidente Dilma Rousseff defendeu a importância de os dois países atuaram como “sócios-irmãos” na defesa do projeto de desenvolvimento da América do Sul e diante da crise econômica nos outros continentes.

“Nós somos sócios de um mesmo projeto de desenvolvimento da América do Sul. Somos sócios com característica especial. Nós fazemos parte desse mundo globalizado e sabemos que viver nele implica necessariamente perceber quando as assimetrias tradicionais históricas recaem sobre nós e tentam reproduzir processos passados que nós superamos”, disse Dilma.

A presidente brasileira ainda lembrou o “grande esforço” que representou tornar o Brasil e a Argentina economias com reduzida “vulnerabilidade” internacional.

“Nós fizemos um grande esforço. Reduzimos nossa vulnerabilidade internacional, implementamos políticas externas soberanas, fortalecemos a integração do Mercosul e cada vez mais estabelecemos relação dinâmica com países da região do Hemisfério Sul.”

Dilma voltou a criticar o modelo de governança internacional baseado em um grupo reduzido de países – G-7, G-8 – e defendeu o fortalecimento do G-20.

“No G-20, defendemos países que são penalizados por uma globalização assimétrica e injusta. O próprio sentido do G-20 é afirmação da necessidade de uma mudança em relação o que era o mundo na época do G-7, do G-8, ou seja, dos ‘Gs’ menores.”
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