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Notícias / Cidades

MPE pede explicações sobre aterro sanitário

De Barra do Garças - Ronaldo Couto

Um grupo de chacareiros e sitiantes de Barra do Garças procurou o Ministério Público Estadual (MPE) para denunciar as péssimas condições do aterro sanitário da cidade, na rodovia MT-100 saída para Araguaiana. Os moradores reclamam que o lixo não está sendo separado conforme prevê a lei e muito menos as valas estão sendo fechadas dentro do prazo previsto.

O promotor Marcos Brant Gambier Costa decidiu notificar o prefeito Wanderlei Farias (PR) e o secretário de Obras Guilherme Fernandes, para se explicarem e encaminharem a planilha de funcionamento do aterro.

Em nota, o promotor cita o mau cheiro causado pelas valas abertas por muito tempo e o chorume, líquido poluente, de cor escura e odor nauseante, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos. Esse líquido escorre das valas abertas afetando os lençóis freáticos incomodando chacareiros e sitiantes da região.

MPE deu um prazo para que a prefeitura encaminhe o fluxograma de funcionamento do aterro para verificar quais são as providências possíveis diante da reclamação. O aterro sanitário de Barra foi construído em 2002 graças também uma intervenção do Ministério Público que denunciou a manuseio incorreto do lixo na cidade. Na época Barra sofria com um lixão em área aberta incomodando a população com doenças e mau cheio.
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