O senador Alfredo Nascimento (PR/AM) criticou a falta de apoio do governo da presidente DIlma Rousseff no escândalo chamado Mensalão do PR e que culminou com a sua demissão e a queda de 22 servidores do Ministério dos Transportes. “Fui exposto a julgamento sumário e sem provas. Não recebi do governo o apoio que me havia sido prometido por Dilma”, relevou com mágoa.

Nascimento disse ter aberto mão do trabalho em prol de projetos pelo Estado de Amazonas e que deixou a prefeitura de Manaus no último ano de seu mandato para assumir compromissos com o governo federal.
“Vir para Brasília foi um desafio para mim. Conduzi o ministério pior quase seis anos e meio". 

Ele lembrou que, em novembro de 2010, encerrado calendário eleitoral, foi procurado por Dilma para compor novo governo. Ele lembra que sua expectativa era cumprir mandato como senador, mas Dilma externou desejo de que eu voltasse ao governo.

Ele garantiu não ter gerenciado nem executado o orçamento de 2010 nem do exercício atual, que foi alvo de denúncias de superfaturamento e aumento de aditivos.

"O Ministério dos Transportes já era uma das pastas com maior investimento do PAC.
Quando saí, em março de 2011, o PAC era um pacote de projetos de R$ 58 bilhões. Quando voltei eram R$ 72 bilhões", informou.

Ele questionou o plenário sobre o por que de não ter sido convocado para participar de reunião com a presidente Dilma Rousseff no dia 24 de junho de 2011, véspera das denúncias da revista Veja, em que foram feitas reclamações sobre denúncias de superfaturamento. Ele também questiona sobre o por que de o governo não ter desmentido o teor da conversa e por quê integrantes do governo vazaram o conteúdo da conversa.

Nascimento disse que teve que enfrentar o jogo sujo da política e viu surgir calúnias contra ele e seus familiares. “São as mesmas falácias requentadas semanas atrás pelos grandes veículos, certamente endossadas por reforçar as denúncias. Esses veículos refizeram denúncias inverídicas do passado”, destacou ao criticar a imprensa.

Ele criticou duramente as denúncias envolvendo seu filho Gustavo Nascimento. “Ele não é daqueles que se apropria do dinheiro público. Ele é um empresário sério do ramo imobiliário. Vou desmontar estas mentiras. Estes ataques fazem parte de um desafeto, ex-dpeutado e membro do ramo de comunicação que partrocina há mais de dez amos uma avalanche de ameaças e denúncias”, disparou.

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