O governo de Mato Grosso deverá assinar nos próximos 20 dias uma “carta-procuração” para o Banco do Brasil reestruturar o resíduo da dívida pública mato-grossense, cujo valor estimado é R$ 1,7 bilhão.

Este deverá ser um passo importante para que o governo mato-grossense consiga renegociar a dívida. A reportagem do Olhar Direto apurou que o “termo de contratação” é uma exigência da Secretaria do Tesouro Nacional para que o Banco do Brasil possa buscar recursos externos (internacionais), os quais poderão viabilizar a reestruturação do resíduo do débito de Mato Grosso com a União.

A exigência foi feita pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, em audiência mantida com o governador Silval Barbosa na tarde dessa terça-feira (9) em Brasília.
Também participaram da reunião o secretário de Fazenda, Edmilson dos Santos, o presidente da Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo (Agecopa), Eder Moraes, ex-secretário de Fazenda e autor, junto com Vivaldo Lopes, da proposta de renegociação da dívida total do estado de aproximadamente R$ 5 bilhões.

Desde 2008, o estado entrou na briga para conseguir a renegociação e somente agora será efetivado. Mesmo assim, após muitas reuniões, o governo resolveu vender apenas o resíduo do débito e aguardar a reforma tributária para então analisar qual será o melhor caminho.