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Bernardo diz que irá depor no Congresso 'assim que for agendado'

G1

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira (11) que não vê problema algum em prestar esclarecimentos ao Congresso e que irá “assim que for agendado”.

“Houve um convite, inclusive com concordância da base aliada. Eu acho que é uma obrigação ir lá. Não vejo problema algum nisso”, disse, após participar de encontro com empresários em São Paulo. "Pretendo ir nos próximos dias, assim que for agendado", acrescentou.

Bernardo foi chamado a dar informações sobre denúncias de envolvimento em negociações de contratos para obras de rodovias e ferrovias no estado do Paraná. “Alguns jornais publicaram que o Pagot (Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutra de Transportes) teria dito que eu tinha responsabilidade no Dnit. Acho que vocês viram que o Pagot disse que não falou isso”, afirmou, em entrevista a jornalistas.

Segundo o ministro, a orientação da presidente Dilma Rousseff, é para que os ministros tomem providências e dêem explicações sempre que houver denúncias. “O ministro Wagner Rossi (Agricultura) já foi duas vezes ao Congresso”, disse. “Acho que faz parte do processo democrático prestar contas ao Congresso”, acrescentou.

Bernardo disse também que todos os ministros estão sendo tratados da mesma forma pela presidente. “Ela tem tratado todos da mesma forma. Chama e fala: ‘Você tem que resolver isso e tomar providências cabíveis. Se precisar tirar gente, tira gente’. E, evidentemente, considerando que o ministro merece confiança e tem condições de fazer. Tem caso de gente que saiu e outros que estão tomando as providências”, afirmou.

Pesquisa Ibope
O ministro comentou também a pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que apontou que a aprovação de Dilma caiu de 73% para 67%. Segundo Bernardo, o índice ainda é "bem confortável".

"Deixa o governo animado. Mostra que para a maioria da população, o governo está no caminho certo", disse.
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