Imprimir

Notícias / Turismo

Justiça manda soltar secretário executivo do MTur

Agência Brasil

O juiz federal Guilherme Mendonça, do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), concedeu na última sexta-feira habeas corpus ao secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa e Silva. Para ser solto ele pagou fiança de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil. Silva deixou a prisão no final da noite de sexta-feira.

Dos 36 detidos em São Paulo, Brasília e no Amapá, na última terça-feira, 18 já haviam sido libertados na última quarta-feira. Outras quatro pessoas presas preventivamente receberam habeas corpus na sexta-feira. Entre eles estão o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins e o advogado Jorge Kengo Fukuda, um dos diretores do Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

Os outros dois suspeitos que obtiveram o habeas corpus, e que deverão ser soltos nas próximas horas, são Dalmo Antônio Tavares de Queiroz, coordenador de projetos da Fundação Universa, e Gláucia de Fátima Matos, servidora do Ministério do Turismo.

A Operação Voucher, deflagrada pela PF (Polícia Federal), investiga o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares. A operação contou com a participação de 200 policiais federais. Foram expedidos 38 pedidos de prisão, porém duas pessoas continuam foragidas.

A investigação sobre o esquema de corrupção de verbas do Ministério do Turismo começou em abril, depois que um levantamento do TCU (Tribunal de Contas da União) detectou irregularidades no contrato firmado entre o ministério e o Ibrasi. O valor do convênio fraudado é de R$ 4,4 milhões. A PF estima que dois terços dos recursos tenham sido desviados pelo grupo.
Imprimir