Notícias / Ciência & Saúde
UNICEF E SESAI REALIZAM OFICINAS PARA EQUIPES DE SAÚDE INDÍGENA
Da Assessoria
Em resposta a crise de saúde que está afetando as crianças da etnia Xavante em Mato Grosso, foram desencadeadas duas ações na área da saúde indígena no Mato Grosso. O UNICEF, em parceria com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde, começou hoje em Barra do Garças e prossegue até o próximo dia 20, a oficina para a Atenção Integrada as Doenças Prevalentes na Infância /AIDPI Indígena, que tem por objetivo desenvolver capacidades dos profissionais das equipes multidisciplinares de saúde indígena para melhoria do atendimento às crianças indígenas. Esta oficina acontece ainda no Maranhão, no final de agosto. O evento envolve os Pólos Base e Casas de Saúde Indígena (CASAIs), por meio da estratégia Atenção Integrada a Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI).
As equipes que estão sendo formadas trabalham com os índios Xavantes do município de Campinápolis. Só nos quatro primeiros meses de 2011, 35 índios da comunidade Xavantes, em Campinápolis (MT), morreram. Destes, 34 eram crianças e uma mulher. Em março, a prefeitura já tinha decretado estado de calamidade pública, que foi acatado pelo governo estadual no dia 20 de abril. O principal objetivo do decreto foi agilizar a liberação de recursos do Governo Federal para que sejam aplicados na construção da nova unidade da Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai).
Cerca de nove mil Xavantes vivem em Campinápolis e já faz mais de dois anos que o número de óbitos de crianças vem crescendo. Em 2008, o índice chegou a 99,45 mortes para cada mil nascimentos. Em 2010, das 200 crianças nascidas, 60 morreram vítimas de doenças respiratórias, parasitárias e infecciosas.
Além das oficinas, também estão sendo entregues alguns equipamentos necessários para as atividades de acompanhamento das crianças indígenas Xavantes, entre 15 balanças pediátricas e 23 réguas antropométricas. Com isso, UNICEF e SESAI esperam melhorar o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) desta comunidade.
Localizada no interior do Mato Grosso, Campinápolis tem uma população de 12.082 habitantes. Foi manchete nacional e internacional no início do ano em função das mortes das crianças Xavantes. O município vive basicamente da agropecuária, com plantio de algodão e soja e criação de gado. Mas um detalhe faz com que ela se destaque entre os mais de 5.600 municípios do Brasil. Quase a metade dos moradores é indígena da etnia Xavante. Mesmo vivendo em inúmeras aldeias da região, os índios participam ativamente da economia local e do dia a dia da cidade.
As equipes que estão sendo formadas trabalham com os índios Xavantes do município de Campinápolis. Só nos quatro primeiros meses de 2011, 35 índios da comunidade Xavantes, em Campinápolis (MT), morreram. Destes, 34 eram crianças e uma mulher. Em março, a prefeitura já tinha decretado estado de calamidade pública, que foi acatado pelo governo estadual no dia 20 de abril. O principal objetivo do decreto foi agilizar a liberação de recursos do Governo Federal para que sejam aplicados na construção da nova unidade da Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai).
Cerca de nove mil Xavantes vivem em Campinápolis e já faz mais de dois anos que o número de óbitos de crianças vem crescendo. Em 2008, o índice chegou a 99,45 mortes para cada mil nascimentos. Em 2010, das 200 crianças nascidas, 60 morreram vítimas de doenças respiratórias, parasitárias e infecciosas.
Além das oficinas, também estão sendo entregues alguns equipamentos necessários para as atividades de acompanhamento das crianças indígenas Xavantes, entre 15 balanças pediátricas e 23 réguas antropométricas. Com isso, UNICEF e SESAI esperam melhorar o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) desta comunidade.
Localizada no interior do Mato Grosso, Campinápolis tem uma população de 12.082 habitantes. Foi manchete nacional e internacional no início do ano em função das mortes das crianças Xavantes. O município vive basicamente da agropecuária, com plantio de algodão e soja e criação de gado. Mas um detalhe faz com que ela se destaque entre os mais de 5.600 municípios do Brasil. Quase a metade dos moradores é indígena da etnia Xavante. Mesmo vivendo em inúmeras aldeias da região, os índios participam ativamente da economia local e do dia a dia da cidade.