Notícias / Meio Ambiente
China vai processar petroleira norte-americana por vazamento no mar
G1
As autoridades marítimas chinesas anunciaram nesta terça-feira (16) que levarão à Justiça a empresa norte-americana ConocoPhillips pelo vazamento de petróleo que contaminou milhares de quilômetros quadrados do Golfo de Bohai, na região nordeste do país.
"O Escritório de Assuntos Marítimos (SOA) levará à Justiça, em nome do país, as empresas responsáveis pelo vazamento", informa em um comunicado o organismo oficial.
As autoridades adotaram esta decisão apesar da ConocoPhillips ter se comprometido a limpar a maré negra até o fim de agosto. A empresa norte-americana alega que apenas "resíduos" de petróleo vazaram no mar.
Grave
No último dia 12, a petroleira dos Estados Unidos havia considerado que uma quantidade de 1.500 barris de petróleo e lodos contaminantes vazaram de duas plataformas que operam no mar em sociedade com estatal chinesa CNOOC. Em um comunicado, a ConocoPhillips indicou que, de fato, o vazamento equivaleria a mais de 2.100 barris.
A administração de Estado da China, encarregada da gestão dos oceanos, acusou no início de agosto a companhia de demorar nas operações de limpeza. O vazamento só foi divulgado semanas depois, agravando as possíveis consequências para a saúde humana e o meio ambiente.
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Tianjin afirma que o desenvolvimento da atividade petrolífera em alto mar (classificada como offshore) coloca em risco a biodiversidade na costa chinesa.
"O Escritório de Assuntos Marítimos (SOA) levará à Justiça, em nome do país, as empresas responsáveis pelo vazamento", informa em um comunicado o organismo oficial.
As autoridades adotaram esta decisão apesar da ConocoPhillips ter se comprometido a limpar a maré negra até o fim de agosto. A empresa norte-americana alega que apenas "resíduos" de petróleo vazaram no mar.
Grave
No último dia 12, a petroleira dos Estados Unidos havia considerado que uma quantidade de 1.500 barris de petróleo e lodos contaminantes vazaram de duas plataformas que operam no mar em sociedade com estatal chinesa CNOOC. Em um comunicado, a ConocoPhillips indicou que, de fato, o vazamento equivaleria a mais de 2.100 barris.
A administração de Estado da China, encarregada da gestão dos oceanos, acusou no início de agosto a companhia de demorar nas operações de limpeza. O vazamento só foi divulgado semanas depois, agravando as possíveis consequências para a saúde humana e o meio ambiente.
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Tianjin afirma que o desenvolvimento da atividade petrolífera em alto mar (classificada como offshore) coloca em risco a biodiversidade na costa chinesa.