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Brasileiro acusado por 4 mortes chega hoje a Paris, diz jornal
Folha Online
O legionário francês de origem brasileira Josafá de Moura Pereira, acusado pela morte de quatro pessoas, chegará nesta sexta-feira a Paris (França), informa reportagem do site de notícias NovelObs.
O brasileiro assumiu culpa pela morte de dois companheiros, um soldado togolês e um camponês chadiano em Abeche, leste do Chade, e foi extraditado após ter sua custódia transferida ao Exército francês.
Segundo o site, Pereira, que disse ter cometido o crime por estar farto de provocações, deve ir nesta sexta-feira a Roissy, onde será ouvido pelo procurador do Tribunal das Forças Armadas de Paris.
Ele chegará, ainda segundo o site, ao Aeroporto de Roissy, onde será levado pela polícia até o tribunal, responsável por julgar crimes cometidos por militares durante o serviço.
Embora Pereira seja brasileiro, o Exército francês afirma que ele estava servindo sob a bandeira da França e, por isso, deve ser considerado francês. Um acordo firmado entre a União Europeia e o Chade sobre o estatuto dos soldados da Eufor prevê que os tribunais do país da nacionalidade do soldado têm prioridade para julgar infrações.
Provocações
Pereira assumiu a autoria dos assassinatos e disse que "estava farto de sofrer provocações de seus colegas", segundo afirma o jornal chadiano "Le Progrès".
"Ele disse que cometeu os crimes porque estava sendo ameaçado por seus camaradas. Josafá de Moura da Silva Pereira disse que "estava farto das provocações dos dois legionários que matou"", assinala a publicação. O jornal não diz se chegou a falar diretamente com o brasileiro alistado na Legião Estrangeira francesa.
Segundo o jornal, o legionário "jura não ter visto o soldado togolês" da missão das Nações Unidas, que também matou no Campo das Estrelas de Abeche (leste).
De acordo com militares franceses, ele teve um acesso de loucura e por isso assassinou dois companheiros e depois um soldado togolês das Nações Unidas e um camponês chadiano.
Segundo este testemunho, citado pelo "Le Progrès", o legionário quis comprar um cavalo e um turbante de um camponês chadiano. "Depois de comprar, o camponês teria mudado de ideia, e chegou, segundo ele, a impedir sua passagem".
"Eu estava nervoso, então decidi acabar com ele", teria dito o legionário.
As vítimas, um sargento de origem guineana e um legionário de primeira classe de origem romena, faziam parte da Eufor, força europeia de manutenção da paz nesse país da África Central. Já o soldado togolês integrava a missão das Nações Unidas que substitui os europeus nessa missão.
Pereira foi detido no último dia 9, depois de dois dias de fuga, quando tentava beber água de um poço.
A Legião Estrangeira francesa é uma unidade do Exército francês formada por voluntários pagos, que atua em diversas regiões do mundo. A força diz em seu site em português que conta com 7.699 integrantes.
O brasileiro assumiu culpa pela morte de dois companheiros, um soldado togolês e um camponês chadiano em Abeche, leste do Chade, e foi extraditado após ter sua custódia transferida ao Exército francês.
Segundo o site, Pereira, que disse ter cometido o crime por estar farto de provocações, deve ir nesta sexta-feira a Roissy, onde será ouvido pelo procurador do Tribunal das Forças Armadas de Paris.
Ele chegará, ainda segundo o site, ao Aeroporto de Roissy, onde será levado pela polícia até o tribunal, responsável por julgar crimes cometidos por militares durante o serviço.
Embora Pereira seja brasileiro, o Exército francês afirma que ele estava servindo sob a bandeira da França e, por isso, deve ser considerado francês. Um acordo firmado entre a União Europeia e o Chade sobre o estatuto dos soldados da Eufor prevê que os tribunais do país da nacionalidade do soldado têm prioridade para julgar infrações.
Provocações
Pereira assumiu a autoria dos assassinatos e disse que "estava farto de sofrer provocações de seus colegas", segundo afirma o jornal chadiano "Le Progrès".
"Ele disse que cometeu os crimes porque estava sendo ameaçado por seus camaradas. Josafá de Moura da Silva Pereira disse que "estava farto das provocações dos dois legionários que matou"", assinala a publicação. O jornal não diz se chegou a falar diretamente com o brasileiro alistado na Legião Estrangeira francesa.
Segundo o jornal, o legionário "jura não ter visto o soldado togolês" da missão das Nações Unidas, que também matou no Campo das Estrelas de Abeche (leste).
De acordo com militares franceses, ele teve um acesso de loucura e por isso assassinou dois companheiros e depois um soldado togolês das Nações Unidas e um camponês chadiano.
Segundo este testemunho, citado pelo "Le Progrès", o legionário quis comprar um cavalo e um turbante de um camponês chadiano. "Depois de comprar, o camponês teria mudado de ideia, e chegou, segundo ele, a impedir sua passagem".
"Eu estava nervoso, então decidi acabar com ele", teria dito o legionário.
As vítimas, um sargento de origem guineana e um legionário de primeira classe de origem romena, faziam parte da Eufor, força europeia de manutenção da paz nesse país da África Central. Já o soldado togolês integrava a missão das Nações Unidas que substitui os europeus nessa missão.
Pereira foi detido no último dia 9, depois de dois dias de fuga, quando tentava beber água de um poço.
A Legião Estrangeira francesa é uma unidade do Exército francês formada por voluntários pagos, que atua em diversas regiões do mundo. A força diz em seu site em português que conta com 7.699 integrantes.